tag:blogger.com,1999:blog-31681196164597774122024-03-13T01:33:03.003+00:00Enfermagem que Futuro?Com a actual situação da profissão de Enfermagem os enfermeiros mostram-se apreensivos. Daí decidir criar este blog e abordar o tema nas suas várias vertentes! Assim como a componente politíca que a envolve.Unknownnoreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-54030406036181581182009-09-09T11:04:00.002+01:002009-09-09T11:09:19.490+01:00Sócrates vs. Louçã: análise<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjTy4rcyD4517_XuFga5EpVdGf-ZyU4VxgZWD793_S42odl270uy4bB__AUQh7gwZjPwNwNJOP5K1bmM90mOGjPvq1EOrSkQX_gxUORJvssKxF_IQzRaSaSSEet1rXDBAkKCEl07a9Hk/s1600-h/DEBATE~1.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 195px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379407672594085730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjTy4rcyD4517_XuFga5EpVdGf-ZyU4VxgZWD793_S42odl270uy4bB__AUQh7gwZjPwNwNJOP5K1bmM90mOGjPvq1EOrSkQX_gxUORJvssKxF_IQzRaSaSSEet1rXDBAkKCEl07a9Hk/s320/DEBATE~1.JPG" /></a><br /><div align="justify">Sócrates teve o mérito da preparação do debate, e conseguiu encostar Louçã, um orador nato, contra a parede. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ponto prévio. O debate de ontem era um dos mais aguardados. O crescimento do BE nos resultados das eleições europeias foi um dos grandes responsáveis para a derrota do PS, e esse espectro assombra os socialistas na véspera das legislativas. Por isso, era muito importante para José Sócrates atacar as políticas do BE, e sobretudo defender-se dos ataques de Louçã, que tinha neste debate a sua oportunidade de ouro para tentar cativar eleitores de esquerda insatisfeitos com o desempenho do Governo. O objectivo do BE para as legislativas é afirmar-se como 3ª força política nacional.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Porquê Sócrates como inimigo? Louçã reconhece que o PS e o PSD não são iguais, e recorda o trabalho do PS no combate para a despenalização do aborto. Mas, logo de seguida, afirma que a governabilidade foi arrasada pela maioria absoluta: lembrou a perseguição aos professores e a Mota-Engil. </div><br /><div align="justify"><br />Voto útil, bipolarização. Sócrates fala de realismo político: ou ganha ele ou ganha MFL, e procurou estabelecer as diferenças do PS com o BE - nomeou o BE de esquerda revolucionária. Utiliza o mesmo argumento que fez com Jerónimo: a esquerda não devia atacar o PS, porque há o risco da Direita ganhar as eleições. É nocivo o BE e Louçã ter marcado o PS como o adversário principal. Sócrates afirma que quer vencer a Direita. Louçã responde que se candidata para vencer a crise, não o PS. Louçã relembra que há transformações à esquerda. Trouxe o Código Laboral de Bagão Félix, e surpreendeu Sócrates, que ficou nervoso, e mudou de assunto, protegendo-se nos números do dia do INE. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Balanço: O debate foi muito vivo, o mais vivo até agora. Era, aliás, o que já se esperava. O que surpreendeu foi o fraco desempenho de Louçã, que costuma ser um político muito ágil nos debates. Judite de Sousa teve, naturalmente, alguma dificuldade em segurar os candidatos (reconheçamos que não era fácil), mas esteve bem.<br />Louçã veio cheio de números e ilustrou os seus argumentos com base em determinados casos: Mota-Engil, GALP. Na verdade, toda a sua argumentação económica baseia-se em casos escolhidos a dedo, e naquilo que interessa mais (a classe média) deixou-se surpreender pela preparação de José Sócrates. Conseguiu, no início do debate, impor algum nervosismo ao 1º Ministro, mas esteve logo de seguida muito abaixo do que se esperava. Não conseguiu esconder algum embaraço no momento mais quente do debate. É raro ver Louçã tão embaraçado numa prestação televisiva/ pública. O debate correu-lhe mal.<br />Sócrates preparou-se muito bem para o debate, e conseguiu detectar pontos fracos no programa do BE. Tentou colar ao BE o radicalismo e a irrealidade das suas propostas sociais e económicas. E conseguiu em determinados momentos, nomeadamente no episódio da eliminação dos benefícios fiscais para a educação e para a saúde (no programa do BE), estar acima do seu adversário. Sempre que teve espaço, atacou o PSD e a sua adversária directa.<br />Sócrates teve o mérito da preparação do debate, e conseguiu encostar Louçã, um orador nato, contra a parede. E mais importante ainda, conseguiu expor os traços radicais das propostas do BE. Por isso, venceu o debate</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-65085394182559446952009-09-09T10:53:00.001+01:002009-09-09T10:55:59.706+01:00Saúde para o PSD<p align="justify">É um Programa de intenções, sem compromissos. Foge das metas como o diabo da cruz.<br />PSD apresentou no seu programa uma lista de 38 propostas, recomendações ou simples sugestões, sem números. </p><p align="justify">É um programa de intenções, sem compromissos. Foge das metas como o diabo da cruz. Pede aos portugueses um cheque em branco e acredita que eles confiam. Oito dessas intenções são vagas e genéricas, como aumentar a eficiência, a qualidade, a competição, a transparência ou a segurança, comuns a todos os programas. </p><p align="justify">Alargar a liberdade de escolha do utente parece ser uma boa intenção, evitar conflitos de interesse nos profissionais é muito mais que isso, em termos práticos é impedir, limitar ou condicionar a prática privada pelos profissionais do sector público. </p><p align="justify">Como pensa o PSD executar essa tão drástica medida?Vinte e três sugestões (60 cento) estão já integralmente cumpridas ou em execução, com instrumentos legislativos lançados, testados e aplicados pelo actual Governo. </p><p align="justify">Exemplos: reduzir tempo médio de espera em cirurgia e consultas de especialidade, gestão integrada dos cuidados de saúde primários, unidades de saúde familiares, cuidados continuados integrados, plano nacional de saúde, medidas de prevenção da doença e de promoção da saúde, gestão informatizada e integrada dos serviços e do processo clínico, parcerias público-privadas, promoção dos genéricos. Nada de novo.</p><p align="justify">O programa é inteiramente omisso sobre procriação medicamente assistida, interrupção voluntária da gravidez, planeamento de recursos humanos e de instalações, avaliação de tecnologias. Reconhecem-se os preconceitos ideológicos. Ignora as associações de doentes, o transporte e emergência pré-hospitalar, as infecções e as pandemias. Dedica uma só palavra ao cancro e às doenças cardiovasculares, responsáveis por três quartos das mortes, muitas delas evitáveis. </p><p align="justify">Nem uma única vez refere como vai ser financiado o sistema e as palavras-chave Serviço Nacional de Saúde (SNS) aparecem proscritas de todo o documento. Clara rejeição ideológica de uma das mais respeitadas conquistas do Portugal dos nossos dias.</p><p align="justify">Carecendo de profunda discussão, são o aumentar a pluralidade na prestação, pela escolha de hospital e centro de saúde, dentro e fora do sistema público, a liberdade de escolha entre subsistemas, sistemas regionais (sic), economia social e mercado privado; rejeição dos co-pagamentos e de novas taxas moderadoras e seus aumentos (regulares, também?); e cessação das taxas, mesmo que diferenciadas, em internamento e cirurgia; e, um curioso pormenor, ligação directa da prescrição informática de medicamentos entre o médico e a farmácia, uma importação directa da agenda da ANF, rejeitada pelo actual Governo na versão proposta, por razões óbvias de prevenção do controlo da informação na relação médico-doente por entidade estranha, sem qualquer responsabilidade em a organizar, articular, ou financiar.</p><p align="justify">O programa começa por defender a universalidade no acesso aos cuidados, mas os especialistas do PSD sabem bem, ou deviam saber, que universalidade de acesso, gratuitidade no ponto de utilização e liberdade de exercício, paga por convenção (é esse afinal o modelo que o PSD quer, em vez do SNS), são na prática incompatíveis.</p><p align="justify">Sabem que os sistemas convencionados consolidados na história europeia de protecção social (França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Suíça) são bem mais dispendiosos e inequitativos que os sistema de tipo SNS (Reino Unido, países nórdicos, Espanha, e mesmo Portugal).Que o modelo de base seguradora e de total liberdade de escolha, como é o que os EUA tão vivamente pretendem reformar, deixa um quarto das pessoas sem cobertura. </p><p align="justify">Que, em contexto de sólido e prestigiado sector público, como é o nosso, o aumento da prestação privada é muitas vezes realizado com prejuízo da eficiência do SNS.Os autores do programa sabem, ou deviam saber, que o que propõem na Saúde em nada melhoraria nem a efectividade, nem a eficiência, nem a equidade, nem a qualidade do sistema e custaria ao país e aos contribuintes mais um ou dois pontos do PIB. Ao menos nessa matéria não enganam ninguém: são as mais claramente ideológicas, conservadoras e despesistas medidas que o PSD alguma vez apresentou para a Saúde.</p><p align="justify"><br />António Correia de Campos, JP 03.09.09</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-48157415206888057312009-09-09T10:37:00.001+01:002009-09-09T10:38:35.360+01:00Processo negocial sobre salários e transições<div align="justify">Os sindicatos dos enfermeiros iniciou no dia 7/09 com o Ministério da Saúde o processo negocial do diploma sobre salários e transições para a nova carreira de enfermagem.</div><div align="justify"><br />O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses adiantou que os enfermeiros esperam que o Ministério da Saúde apresente uma proposta e que, essencialmente, “se possa fazer uma discussão em torno daquilo que são as exigências dos enfermeiros no que respeita à transição para a futura carreira”. “As questões salariais não se prendem tanto com o Ministério da Saúde, mas mais com o Ministério das Finanças”, justificou Guadalupe Simões.</div><div align="justify"><br />Mas, acrescentou, “independentemente de um ou de outro ministério, a verdade é que o Governo assumiu um compromisso com os enfermeiros que foi a resolução da injustiça que está criada pelo facto deste profissionais terem adquirido o grau académico de licenciado em 1998, terem feito um ano de formação acrescida para terem essa equivalência e ainda não serem remunerados como tal”.No dia (11 de Agosto) em que os sindicatos dos enfermeiros assinaram os acordos que regulam o regime da carreira especial de enfermagem e os respectivos requisitos de habilitação profissional, a ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou que iria “trabalhar” no sentido de concluir até às eleições legislativas as negociações relativas às remunerações e à avaliação de desempenho. Este processo de revisão da carreira já levou os sindicatos dos enfermeiros a convocarem três greves nacionais desde o início do ano. (<a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1399422&idCanal=62" modo="false" jquery1252488911965="150">Fonte : Publico) </a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-65553486625733996372009-04-18T11:39:00.001+01:002009-04-18T11:39:45.153+01:00Actualização da Reunião de dia 15 deAbril<div align="center"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong> ** CNESE **</strong></span></div><div align="center"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(153, 153, 153);">(SEP e o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira)</span></div><div align="center"><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.</span> </span><br /></span><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Depois da reunião Negocial de 15.Abril (entre as 10h00 e as 13h00), seguiu-se reunião da Comissão Executiva toda a tarde e ontem, 16, foi reunião de Direcção Nacional</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">A) – A REUNIÃO NEGOCIAL DECORRENTE DAS LUTAS QUE TEMOS DESENVOLVIDO, o Ministério da Saúde (MS) tem evoluído de posição.</span> </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>Registamos</strong>: </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">- A aprovação do Modelo de Desenvolvimento Profissional/Alteração Estatutária da Ordem Enf. (9.Abril);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">- A importante evolução fixada nesta reunião negocial.Contudo, o MS/Governo está muito longe de dar resposta e consagrar, em várias matérias, as justas soluções que reivindicamos.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>1 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">O MS começou por propor 1 Decreto Lei (DL) de Carreira para “funcionários/CTFP” e 1 ACT para CITs; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">5.Março: 1 DL de Carreira para CTFP e Actuais CITs e 2 ACTs (1 para CTFP e outro para CITs);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">12.Março: 1 DL de Carreira para CTFP, Actuais e Futuros CITs (aos Futuros CITs não se aplicava a grelha salarial) e 2 ACTs (1 para CTFP e outro para CITs);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">15.Abril: Governo está a estudar 1 DL e 1 ACT para CTFP e 1 DL e 1 ACT para CIT (EPEs e Parcerias PP), sendo os CONTEÚDOS (dos DLs e dos ACTs) IGUAIS;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">MS vai remeter à CNESE Propostas de alteração aos Diplomas das EPEs e Parcerias PP.CNESE continua a exigir: </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>1- "Carreira e restantes matérias iguais para a Enfermagem inteira"</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>2 – ESTRUTURA DE CARREIRA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 153);">O MS aceitou proposta sindical</span>: </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">i) Categoria de Enfermeiro: integra Enfermeiros e Enf.º Especialistas; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">ii) Categoria de Enf.º Gestor: enquadra o exercício de funções de gestão (gestão operacional/Serviços/Unidades Funcionais);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">iii) Exercício de funções de “gestão transversal”/Departamentos/Unidades de Gestão (Enf.º Supervisor) é em comissão de serviço e são recrutados entre Enf.º Gestores; <u>Acesso de Enfermeiro a Enf.º Gestor é por Concurso</u>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>Aspectos que continuam em negociação:</strong> </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">i) ajustamento dos conteúdos funcionais; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">ii) requisitos de acesso à Categoria de Enf.º Gestor; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">iii) método de selecção e questões relativas à comissão de serviço do Enf.º Supervisor (critérios de não renovação);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">iv) Regulamentação dos Concursos (ingresso e acesso) é em Portaria a negociar.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>3 – ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO SALARIAL</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">MS clarificou:<u> Posição 1 (Nível 11 = 995.51) é para os Enfermeiros do Exercício Profissional Tutorado (EPT)</u>. CNESE rejeitou.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Evoluir do Nível 12 = 1 047 para o Nível 15 = 1 201 (Início da Carreira Técnica Superior) para Ingresso; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Evoluir do Nível 42 = 2 591 para o Nível 44 = 2 694 no topo da Categoria de Enfermeiro;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Evoluir do Nível 50 = 3 003 para o Nível 57 = 3 364 (topo da Carreira Técnica Superior) no topo da Categoria de Enf.º Gestor; </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>Sendo positivo É ALTAMENTE INSUFICIENTE. É TOTALMENTE INACEITÁVEL QUE:</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">- Os Enfermeiros licenciados não tenham a possibilidade de atingir o Nível 57, como os restantes licenciados da Administração Pública, na Categoria de Enfermeiro;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">- MS proponha 11 Posições (Categoria de Enf.º) e regra de progressão igual às Carreiras Gerais (5/5 anos);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">- MS não aceite mudança de 2 Posições Remuneratórias após a obtenção do Título de Enf.º Especialista. Diz que é um automatismo.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sobre estas matérias remuneratórias, nós tomámos posição (desargumentando as propostas deles e avançando com as nossas) e o MS não reagiu, registou. Só reagiu em relação á progressão de 2 escalões dos especialistas, abrindo uma “ligeira e incerta porta.”</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>4 – TRANSIÇÃO É INADMISSÍVEL</strong>, agora com razões acrescidas (face à alteração da estrutura de Carreira), que o MS mantenha a sua Proposta de Transição. Exceptuando os actuais Enf.ºs Supervisores do 6º escalão que transitariam de imediato, os actuais restantes Enf.ºs Supervisores e Chefes nunca transitariam para a nova Carreira (porque o aumento salarial que incidiria no actual vencimento de Chefes e Supervisores também incidiria no valor da Posição 1de Enfermeiro Gestor. Logo nunca reuniriam condições para transitarem para a nova Carreira. Eles só registaram, não reagiram.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(153, 0, 0);">Apesar de ter retirado da mesa negocial a sua Proposta de Grelha Salarial Transitória, É INTOLERÁVEL que, na Transição para a nova Carreira, o MS pretenda manter a actual remuneração dos Enf.ºs (aplicar regra do Regime das Carreiras Gerais).</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>5 – DURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHOS</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sobre esta matéria (regimes de trabalho, regras de organização do trabalho/horários, pagamentos) e com a sua Proposta, o MS pretendia remeter os Enfermeiros para o Regime Geral(Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas/RCTFP – Lei 59/2008). <u>MS aceitou a não remissão para o Regime Geral e a consagração dum Regime Específico</u>. CNESE ficou de apresentar Proposta.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>6 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Apesar de afirmar pretender um Regime Especifico para os Enfermeiros, com a sua Proposta, o MS remetia-nos para o SIADAP até à existência do citado Regime Especifico.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><u>MS aceitou fixar as bases do Sistema Específico no DL, decorrente da discussão do Grupo de Trabalho</u>. Entre 20 e 24.Abril MS vai agendar a 1.ª reunião do Grupo de Trabalho, que inclui dirigentes da CNESE.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>B) PERSPECTIVAS DE TRABALHO:</strong> </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Ficaram de hoje, dia 17, remeter à CNESE: </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">i) As Actas, </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">ii) as Propostas de alteração dos tais DL das EPEs e Parcerias Público-Privadas- CNESE ficou de remeter Propostas </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">A 24.Abril (sexta) MS ficou de remeter nova Proposta à CNESE (com as alterações que se fixaram na reunião de 15 e alterações de coisas que daí decorram), incorporando já as nossas propostas/ou não.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">A 27.Abril (segunda) – nova reunião negocial. Entre outros aspectos, porque <span style="color: rgb(0, 0, 153);"><u>a CNESE continua a exigir</u></span>:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">1 – Regulação da Área da Assessoria (Risco, Qualidade, Controle e Infecção Hospitalar, etc)</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>2 – Estrutura Salarial:</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">2.1 - Posição 1 e restante estrutura salarial devem reflectir os reconhecidos deveres especiais a que estão sujeitos os Enfermeiros (Carreira Especial) e a reconhecida penosidade inerente ao exercício de funções;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">2.2 - Enfermeiros com o grau académico de licenciado devem ter a possibilidade de, na Categoria de Enfermeiro e no decurso da sua vida profissional activa, atingir o Nível 57;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">2.3 - Enfermeiros com a Categoria de Enfermeiro Gestor devem desenvolver-se em posições remuneratórias seguintes à posição 57;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">2.4 - O exercício de funções de Enfermeiro Supervisor deve conferir direito a um acréscimo remuneratório correspondente a 50% da Posição 1 da Categoria de Enfermeiro.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>3 – Mudança de Posição Remuneratória:</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">3.1 – Regras específicas de progressão;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">3.2 – Progressão de duas posições remuneratórias aos Enfermeiros, actuais e futuros, após a aquisição do título de Enfermeiro Especialista.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>4 – Princípios gerais de Transição</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">4.1 - Os Enfermeiros integrados na actual Carreira de Enfermagem devem transitar (todos) para a nova Carreira e manter as actuais Categorias de que são detentores e o inerente exercício de funções;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">4.2 – Regras específicas de transição que valorizem de imediato, a formação de Licenciado;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">4.3 - Os Enfermeiros integrados na actual Carreira de Enfermagem e não detentores do grau académico de Licenciado não devem ter o mesmo enquadramento/desenvolvimento salarial que os restantes;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">4.4 – Contagem de todo o tempo de serviço para todos os efeitos legais;</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">4.5 – Direito ao descongelamento de escalões na actual Carreira, desde 2008 e antes da transição.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">A DIRECÇÃO NACIONAL DECIDIU COLOCAR EM MARCHA MAIS UMA ACÇÃO DE PRESSÃO/LUTA</span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>DIA</strong> <strong>12 DE MAIO – DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO – Dia de Comemoração, de Exigência e de Luta</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><u>FAZEMOS GREVE (Turnos da MANHÃ e TARDE) E MANIFESTAÇÃO NACIONAL DA ENFERMAGEM PORTUGUESA, A PARTIR DAS 14H30</u></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>ESTAMOS NA FASE CRUCIAL DO PROCESSO!!</strong> É determinante que todos nós façamos um esforço acrescido de atenção à Informação, ao Esclarecimento e Mobilização dos colegas do Serviço. Atrevemo-nos a referir que, <span style="color: rgb(153, 0, 0);">participar empenhadamente neste processo, estruturante para vários anos, constitui um dever cívico e uma obrigação profissional, pelo que representa para a Enfermagem Portuguesa e para TODOS os ENFERMEIROS</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(255, 255, 255);">.</span></div><div align="center"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);"><strong>** FENSE **</strong></span></div><div align="center"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(153, 153, 153);">(Sindicato dos Enfermeiros / Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem)</span></div><div align="center"><strong><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(255, 255, 255);">.</span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">A FENSE esteve reunida, dia 15, pelas 16 horas, com os representantes dos vários ministérios intervenientes nas negociações da futura carreira de Enfermagem.<br />Notamos uma maior abertura do que habitualmente, ao ponto de se entender que devem ser os Sindicatos dos Enfermeiros a apresentarem propostas alternativas, que englobem a essência das nossas reivindicações.<br /><strong>Lembramos que há pontos sem os quais não há acordo</strong>:<br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);">A Carreira unicategorial;<br />A tabela salarial da carreira terá de ter as necessárias adaptações ao seu grau de complexidade (grau 3, na escala de 1 a 3) e responsabilidade;<br />A transição que não esvazie de conteúdo as categorias existentes e que diminua os vencimentos;<br />Harmonia contratual entre CIT e os ex-funcionários e ou agentes (CAP);<br />Especialização em serviço e gratuita, à semelhança de outros profissionais;<br />Assumir todos os níveis de gestão de serviços de saúde, de forma clara e acessível;</span><br />Eis alguns pontos que estão em cima da mesa negocial e que vão merecer a nossa fundamentação exaustiva.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);">Esta abertura coincide com a adesão elevada dos Enfermeiros à greve dos dias 2 e 3 de Abril.<br /></span>Recomendamos aos colegas que a nossa força está na vossa capacidade de luta. Por isso, se precisarmos dela, contamos com uma adesão esmagadora às formas de luta, que os Sindicatos decretarem. Nas greves, mais importante do que aquilo que se possa perder, é o que se vai conseguir, com a luta. São uma das formas de fazermos prevalecer a justiça das nossas reivindicações.<br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);">Confiem nas nossas comunicações e na vossa força colectiva e o êxito está garantido!</span><br />Este novo capítulo pode ser o resultado dessa mesma coesão, por isso ninguém pode arredar pé, até à conclusão das negociações, que continuam dia 27p.f.</span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-20372083697159793072009-03-20T10:02:00.001+00:002009-03-20T10:06:09.075+00:00Revisão Breve, prazos CURTOS??<div align="justify">A Ministra da Saúde afirmou que o prazo dado pelo Sindicato dos Enfermei<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRBFMV64ttEraPHUTfTzVtxvCrWQ6UpICS70V3Vk1ZpwviGapbNp3CsZi7RyiqRRY4hcREr3eS-K21jcoVJ0sjn-NLZXnP6AQQOWMNdEMoReO4fl_8Jt4b9evjb4A8a57gCuvG86y7BWs7/s400/GreveEnfermeiros.jpg" rel="nofollow"></a>ros para apresentar uma contraproposta sobre a reestruturação das carreiras era demasiado curto, e sublinhou que esse documento só deve estar pronto no final da semana. </div><div align="justify"><br />Por seu lado Sindicato dos Enfermeiros convocou uma nova Greve de dois dias para os dias 2 e 3 de Abril, devido à falta de resposta do governo, cujo prazo era até segunda-feira, passada. Para quem desconhece todos este processo relembramos que a profissão de Enfermagem que é uma Licenciatura, não tem no entanto Carreira de Licenciatura. </div><a href="http://diario.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/11088452/235"></a><div align="justify"><br />Os Sindicatos de Enfermagem entregaram ao Ministério da Saúde no devido tempo a sua Proposta de revisão da Carreira de Enfermagem tendo sido Primeira Proposta enviada em Abril de 2005 e reapresentaram-na em Junho de 2008.</div><div align="justify"><br />Com a publicação das Leis n.ºs 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e 59/2008 de 11 de Setembro, o MS ficou com todas as condições e o Governo auto-obrigou-se a rever as Carreiras Especiais até Setembro de 2008.</div><div align="justify"><br />O MS foi inadmissivelmente arrastando o processo negocial e só a 29 de Dezembro de 2008 é que efectivou a primeira reunião negocial.</div><div align="justify"><br />Após a segunda Proposta de Diploma do MS remetida a 20 de Fevereiro (dia da Greve) e nova Contraproposta dos Sindicatos de Enfermagem, já decorreram duas reuniões negociais, a 5 e 12 de Março.</div><div align="justify"><br />Nestas reuniões existiram alguns sinais de eventual aproximação do MS, sobretudo em relação ao modelo de Carreira. Mas nada está escrito. O MS não remeteu a devida Nova <a href="http://felitti.files.wordpress.com/2007/07/pets.jpeg" rel="nofollow"></a>Proposta de Diploma até 16 de Março, viabilizadora da continuação do processo negocial. Nem até 17. </div><div align="justify"><br />E a Sr.ª Ministra Ana Jorge ainda consegue dizer que não teve tempo para apresentar uma nova Proposta, quando o processo de negociação da Carreira de Enfermagem se iniciou em 2005!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-29329735085204796382009-03-20T09:57:00.002+00:002009-03-20T10:02:22.308+00:00"Treino de Competências" por parte do MS<div align="justify">“No sentido de elaborar uma proposta mais credível e ajustada às particularidades da profissão, a Ministra da Saúde, Ana Jorge, convocou um grupo de 12 Enfermeiros para colaborarem na concepção da mesma.(…) estes 12 colegas, se recordem das <a href="http://dialogospoliticos.files.wordpress.com/2008/09/verdade-mentira.jpg" rel="nofollow"></a>injustiças a que a nossa classe tem sido acometida, aguardando nós, uma proposta digna e valorizável.</div><div align="justify"><br />Todos os que partilhamos os mesmos bancos nas Escolas de Enfermagem, esperamos que assim seja. Neste momento tão delicado, o nosso pensamento está com eles. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Os 12 “cavaleiros” são (assim saberemos quem são eles se o processo correr bem… ou mal!):</div><div align="justify"><br />Enfª Adelina Cruz - <a href="http://www.acss.min-saude.pt/Home/tabid/36/language/pt-PT/Default.aspx" modo="false">ACSS, ex-IGIF (link)</a></div><div align="justify">EnfªAna Isabel – USF de Freamunde</div><div align="justify">EnfªAna Soares - H.S Marta</div><div align="justify">EnfºAntónio Tomé - SRS Beja</div><div align="justify">EnfºBelmiro Rocha - <a href="http://enfreabilitacao-chvnge.blogspot.com/" rel="nofollow">CHVNG/E</a> (link)<br />EnfªCristina Correia – Assessora do Ministério da Saúde</div><div align="justify">EnfªGraça Eliseu – ARS Alentejo</div><div align="justify">EnfªHelena Almeida – Enf. Directora – Hospital do Barreiro</div><div align="justify">EnfªIsabel Oliveira – ARS Norte</div><div align="justify">EnfªManuela Teixeira – Enf. Directora, HUC</div><div align="justify">EnfªMaria do Carmo Ferreira - SRS Braga</div><div align="justify">Enfº Sérgio Gomes – Chief Nursing Officer, DGS ” .<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJTtc5cI6wmyV5sPWvPVZ-qOHrCu8upe1w14tFnov0H-HT1CsZlkp-q-o_n6BNkU76S_nHjHob0_8ItAsQnwafOBgllyYe15D6lEzbUWdlob-EmfYHlkTSgklwrN77z7s4IDRgX3QYZF4Y/s320/Arte+de+Negociar+(Blog).jpg" rel="nofollow"></a><br />Esta chamada destes nossos colegas a ser verdade, revela que Ministra não entende muito da Enfermagem actual e precisa de facto de conselheiros para a actualizar ou então faz isto para ganhar tempo até as eleições.</div><div align="justify"><br />As negociações e condução deste processo tem estado a cargo dos <a href="http://www.sep.org.pt/">Sindicatos,</a> pelo que recordamos que os Sindicatos já deram e continuam a dar toda a informação necessária para a Sr.ª Ministra poder contra-propor, pelo que a constituição; utilidade desta tal comissão ou grupo poderá ser perigosa se o seu objectivo for colocar Enfermeiros uns contra outros. "</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"> Fonte: Doutor Enfermeiro</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span> </div><div align="justify">Dito isto, deixo aqui a minha humilde opiniao uma vez mais como aluno, até em sala de aula a discutir estes assuntos da proposta da nova carreira colegas nossos se apercebem que o que a Sr. Ministra Ana Jorge está a fazer é um treino de competências para saber com argumentar e reagir perante os sindicatos, ganhando assim tempo para o calvário que esse encontro vai ser.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-29063240034778762912009-03-20T09:48:00.002+00:002009-03-20T09:52:59.299+00:00Proposta da Tabela Remuneratória e Reposição Salarial para os Enfermeiros<div align="justify">Notem que a nosso início e topo remunerativo é inferior ao praticado entre os <a href="http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_770/Anexos/vencimentos_nao_superior_2009.pdf">professores</a> (por ex., no novo Estatuto da Carreira Docente, o primeiro grau de professor (antigo 4º escalão) ronda os 1520 euros e os contratados profissionalizados licenciados com 1373 euros!), a progressão é muito lenta (relação "tempo de serviço"/"remuneração" é inferior aos restantes licenciados), muito poucos Enfermeiros atingirão o topo (topo esse (nível 50), que é quase a <a href="http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2009/02/brincadeira-de-mau-gosto.html">entrada salarial</a> (nível 47!) da <a href="http://www.simedicos.pt/jv/anexo20090225Anexo2.pdf">tabela médica</a>!), não existe regime de exclusividade (a oferta de mercado assim o ditou...) e não é reconhecido o desgaste/especificidade/penosidade da profissão.<br />A transição é feita de 5 em 5 anos (sim, só após 15 anos de serviço estaremos ao nível do primeiro grau de professor!) se houver cabimento orçamental!!!! </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315205642133272178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 379px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ6SIsHpr4IMz5ybYICjgLKCmxKGgUVAcsK1KHfO4vTUhS0zwZPTRP9ES1V2m6nFCtl0eXdQPipb7gsDIFLf-s1g5S6RbcwlZaZBeur5pXpmq3QY-gvD8n5p62_u_rIvD-r3SQQb2F9-0/s400/TSE.jpg" border="0" /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-76837271670269598092009-03-20T09:36:00.002+00:002009-03-20T09:47:41.464+00:00Publicação integral da proposta do Ministério da Saúde para a nova Carreira de Enfermagem<div align="justify">"Com a Lei de Bases da Saúde, aprovada em 1990, foi instituída uma nova política de recursos humanos para a saúde com vista a satisfazer, à luz da conjuntura, as necessidades da população, com garantia da formação dos profissionais e segurança dos cuidados, procurando uma adequada cobertura em todo o território nacional.No seguimento do disposto na Base XII daquela Lei, foi aprovado um novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revisão em 1993 do estatuto inicial de 1979, no sentido de criar unidades integradas de cuidados de saúde e flexibilizar a gestão dos recursos.Dada a relevância social do direito à protecção da saúde, adoptaram-se mecanismos especiais de mobilidade e de contratação de pessoal, pretendendo compensar as desigualdades de acesso e de cobertura geodemográfica cumprindo a obrigação constitucional de universalidade do acesso à prestação de cuidados de saúde.Do mesmo modo que se investiu em novas instalações, novas tecnologias médicas e de informação, implementaram-se também métodos de organização e gestão, de entre os quais a definição de carreiras constituiu um factor agregador das competências e garantias do Serviço Nacional de Saúde.Com as alterações de gestão e organização que prefiguraram uma aposta na qualidade e na criação de novas estruturas, a consagração legal da carreira de enfermagem em 1991,conforme o DL 437/91 de 8 de Novembro, ora revogado, desenvolveu e valorizou a prestação de enfermagem no SNS, como um todo coeso e coerente, com especificidades próprias e projecto sustentável.Na presente legislatura, encetou-se a reforma da Administração Pública, estabelecendo a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, prevendo, em particular, a revisão dos regimes dos corpos ou carreiras especiais.Neste contexto, a natureza da prestação de cuidados de enfermagem, pela sua especificidade, conteúdo funcional e independência técnica, não permite a sua absorção em carreira geral e impõe a criação de uma carreira especial.Deste modo, nos termos do artigo 41.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, o presente decreto-lei revoga o Decreto-Lei n.º 437/91, de 8 de Novembro, e define o regime legal da carreira de enfermagem, enquanto carreira especial da Administração Pública.Esta carreira especial, implementando um modelo de referência em todo o SNS, independentemente da natureza jurídica dos estabelecimentos e serviços, pretende reflectir um modelo de organização de recursos humanos essencial à qualidade da prestação e à segurança dos procedimentos.Este decreto-lei mantém uma carreira única, integrando as actuais cinco categorias em duas, remetendo para deveres funcionais comuns de todos os trabalhadores e conteúdo funcional genérico de prestação de cuidados de saúde e investigação.Estabelecem-se duas categorias, enfermeiro e enfermeiro principal, as quais reflectem uma diferenciação de qualificação técnica e de titulação profissional.Fixam-se as regras de transição para as novas categorias.Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n.º 23/98, de 26 de Maio.Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.Assim:Nos termos do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, e nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:</div><div align="center"><br />Capítulo I</div><div align="center"> </div><div align="center">Objecto e âmbito</div><div align="center"> </div><div align="center">Artigo 1.º<br />Objecto</div><div align="justify"><br />O presente decreto-lei define o regime legal da carreira de enfermagem, como carreira especial prevista nos artigos 41.º e 101º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.<br /></div><div align="center">Artigo 2.º<br />Âmbito </div><div align="justify"><br />1 - O presente decreto-lei aplica-se aos enfermeiros integrados na carreira de enfermagem cuja relação jurídica de emprego público seja constituída por contrato de trabalho em funções públicas.2 - O presente decreto-lei aplica-se nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo das competências dos órgãos de governo próprios. </div><div align="center"><br />Capítulo II<br />Estrutura da carreira </div><div align="center"><br />Artigo 3.º </div><div align="center">Categorias </div><div align="center"><br />A carreira especial de enfermagem é pluricategorial e estrutura-se nas seguintes categorias:a) Enfermeiro;b) Enfermeiro Principal. </div><div align="center"><br />Artigo 4.º<br />Deveres funcionais </div><div align="justify"><br />1- Os trabalhadores integrados na carreira especial de enfermagem estão obrigados ao cumprimento dos deveres gerais estabelecidos para os trabalhadores que exercem funções públicas.2 - Sem prejuízo do conteúdo funcional inerente à respectiva categoria, os trabalhadores da carreira especial de enfermagem estão sujeitos ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:a) Exercer a sua profissão com respeito pelo direito à protecção da saúde dos utentes e da comunidade, com primazia do interesse do utente;b) Informar devidamente o utente sobre os cuidados a prestar e prestados, na medida das suas competências, assegurando a efectividade do consentimento informado;c) Exercer as suas funções com zelo e diligência, assegurando na medida em que lhe seja exigido, a necessária actuação interdisciplinar, tendo em vista a continuidade e garantia da qualidade da prestação de cuidados;d) Cumprir o dever de sigilo profissional e todos os deveres éticos e princípios deontológicos a que está obrigado;e) Actualizar e aperfeiçoar conhecimentos e competências na perspectiva de desenvolvimento profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;f) Colaborar com todos os intervenientes no trabalho de prestação de serviços de saúde, favorecendo o desenvolvimento de relações de cooperação, respeito e conhecimento mútuo.3 - Os enfermeiros têm autonomia técnica e cientifica no âmbito do exercício das suas funções e das suas competências, sem prejuízo do especial dever de colaboração interdisciplinar e <a style="mso-comment-reference: ''_3'; mso-comment-date: 20090223T0336">obediência às ordens e instruções das hierarquias em matéria de organização de serviços.</a> </div><div align="center"><br />Artigo 5.º<br />Conteúdo funcional </div><div align="justify"><br />As funções integradas no conteúdo funcional genérico da carreira de enfermagem, definido no presente artigo, devem ser exercidas no âmbito de todas as categorias, com respeito pela autonomia técnico-científica inerente às respectivas competências ou especialidades de enfermagem, nomeadamente:a) Prestar cuidados de enfermagem aos doentes, utentes ou grupos populacionais sob a sua responsabilidade ou sob a responsabilidade da equipa na qual estejam integrados;b) Recolher, registar e efectuar tratamento e análise de informação relativa ao exercício das suas funções, incluindo aquela que seja relevante para os sistemas de informação institucionais e nacionais na área da saúde;c) Participar em programas e projectos de investigação em enfermagem, nacionais ou internacionais, na sua área de especialização;d) Colaborar na formação de enfermeiros em processo de especialização, enfermeiros em formação básica e integração à vida profissional, bem como alunos da licenciatura em enfermagem;e) Participar em júris de concursos ou noutras actividades de avaliação dentro da sua área de competência. </div><div align="center"><br />Artigo 6.ºConteúdo funcional da categoria de enfermeiro</div><div align="justify"><br />1 – O conteúdo funcional da categoria de enfermeiro compreende funções de enfermagem, de complexidade variável circunscritas em directivas gerais bem definidas, enquadradas em equipa, e, nomeadamente:a) Identificar, planear e avaliar os cuidados de enfermagem e efectuar os respectivos registos, bem como participar nas actividades de planeamento e programação do trabalho de equipa a executar pela unidade ou serviço;b) Participar nas acções que visem articular entre os diferentes níveis de cuidados de saúde;c) Executar tarefas de apoio ao funcionamento da unidade ou serviço;d) Colaborar na formação realizada nas unidades de cuidados.2 – Compete ainda ao enfermeiro, com especialização, funções de enfermagem de complexidade variável e, nomeadamente:a) Orientar os trabalhadores de enfermagem, nomeadamente nas equipas multiprofissionais, no que concerne à definição e utilização de indicadores que permitam avaliar, de forma sistemática as mudanças verificadas no sistema de saúde do utente, do grupo e da comunidade;b) Planear e organizar o trabalho a executar pela equipa, com vista a uma maior eficiência dos recursos;c) Assegurar a formação em serviço dos trabalhadores de enfermagem e outro pessoal da unidade de cuidados;d) Participar ou orientar equipas de projectos de investigação em enfermagem. </div><div align="center"><br />Artigo 7.º</div><div align="center">Conteúdo funcional da categoria de enfermeiro principal </div><div align="justify"><br />Para além das funções inerentes à categoria de enfermeiro, o conteúdo funcional da categoria de enfermeiro principal compreende funções de complexidade variável e de grande complexidade e responsabilidade, e nomeadamente:a) Exercer funções técnicas de coordenação e de chefia funcional dos trabalhadores da carreira de enfermagem, nomeadamente nas equipas multiprofissionais, no que concerne à definição e utilização de indicadores que permitam avaliar, de forma sistemática as mudanças verificadas no sistema de saúde do utente, do grupo, da comunidade e introduzir as medidas correctivas consideradas necessárias;b) Supervisionar o planeamento, programação e avaliação do trabalho da respectiva equipa;c) Planear e incrementar acções e métodos de trabalho que visem a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados, procedendo à respectiva avaliação;d) Coordenar ou dirigir funcionalmente as equipas de investigação em enfermagem;e) Identificar as necessidades de recursos humanos, tendo em vista os cuidados de enfermagem a prestar, cabendo-lhe a responsabilidade de os distribuir e adequar às necessidades existentes, nomeadamente através da elaboração de horários e planos de férias;f) Orientar as actividades de formação de enfermagem;g) Promover a concretização dos compromissos assumidos pelo órgão de gestão do estabelecimento ou serviço com os estabelecimentos de ensino, relativamente à formação básica e pós-básica de enfermeiros;h) Assegurar a informação que caracteriza o nível de produção, actividade ou qualidade da sua equipa;i) Integrar o órgão de gestão das unidades de cuidados, sempre que a lei preveja aparticipação de enfermeiro;</div><div align="center"><br />Artigo 8º</div><div align="center">Grau de Complexidade Funcional</div><div align="justify"><br />A carreira especial de enfermagem é classificada como de grau 3 de complexidade funcional. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 9.º</div><div align="center">Condições de admissão </div><div align="justify"><br />1 - O exercício de funções no âmbito da carreira especial de enfermagem depende da inscrição na Ordem dos Enfermeiros.2 - Os enfermeiros principais devem estar reconhecidos pela Ordem dos Enfermeiros como enfermeiros especialistas.</div><div align="justify"> </div><div align="center">Artigo 10.ºRecrutamento </div><div align="justify"><br />1 - O recrutamento para os postos de trabalho, correspondentes à carreira de enfermagem, incluindo mudança de categoria, é feito mediante concurso.2 - Os trâmites e os requisitos de candidatura ao concurso previsto no número anterior, são aprovados por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da saúde.3 – O recrutamento para os postos de trabalho sujeitos ao regime do Código do Trabalho é feito mediante processo de selecção com observância do disposto no artigo 9.º do presente decreto-lei.</div><div align="justify"><br /></div><div align="center">Artigo 11.º</div><div align="center">Remunerações </div><div align="justify"><br />As remunerações-base são fixadas com base no regime previsto nos artigos seguintes e constam do Anexo I, o qual faz parte integrante do presente decreto-lei. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 12.º</div><div align="center">Posições remuneratórias </div><div align="justify"><br />1 - A cada categoria da carreira especial de enfermagem corresponde um número variável de posições remuneratórias, constantes do Anexo I ao presente decreto-lei que dele faz parte integrante.2 - A determinação da posição remuneratória na categoria de recrutamento é objecto de negociação, nos termos previstos no artigo 55º da Lei 12-A/2008, de 27 de Dezembro.3 - A alteração da posição remuneratória na categoria faz-se nos termos dos artigos 46.º a 48º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, tendo em conta o sistema de avaliação do desempenho dos enfermeiros. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 13.º</div><div align="center">Duração e organização do tempo de trabalho </div><div align="justify"><br />1 - A duração do tempo de trabalho aplicável à carreira especial de enfermagem é a constante do regime do contrato de trabalho em funções públicas, aprovado pela Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro, com as especificidades decorrente do número seguinte.2 - O período normal de trabalho dos enfermeiros é de 35 horas semanais.</div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 14.º</div><div align="center">Cargos específicos de gestão </div><div align="justify"><br />1 - Os enfermeiros integrados na carreira de enfermagem podem exercer cargos específicos de gestão ou assessoria especializada previstos na organização interna dos estabelecimentos e serviços de saúde desde que sejam titulares da categoria de enfermeiro principal ou, em casos devidamente fundamentados, de enfermeiro com especialização.2 - Sem prejuízo do disposto em lei especial, e de acordo com a organização interna dos estabelecimentos e serviços do Serviço Nacional de Saúde, o exercício de funções previstas no número anterior é cumprido em comissão de serviço por três anosrenovável por iguais períodos, sendo a respectiva remuneração fixada em diploma próprio.</div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 15.º</div><div align="center">Período experimental </div><div align="justify"><br />O período experimental para os contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, celebrados por enfermeiros, tem a duração de 90 dias.<br /></div><div align="justify">Artigo 16ºAvaliação do desempenho<br />1 - A avaliação do desempenho relativa aos trabalhadores que integrem a carreira especial de enfermagem rege-se pelo regime da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, com as adaptações que, nos termos no n.º 6 do artigo 3.º da mesma Lei, forem introduzidas por Instrumento de Regulamentação Colectiva do Trabalho.2 - Na ausência de Instrumento de Regulamentação Colectiva do Trabalho, as adaptações previstas no número anterior, são efectuadas por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública e da saúde.<br /></div><div align="center">Artigo 17.º</div><div align="center">Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho</div><div align="justify"><br />As normas do regime legal da carreira especial de enfermagem podem ser afastadas por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, nos termos da lei.<br />Capítulo IIINormas de transição<br /></div><div align="justify">Artigo 18.ºTransição para a nova carreira<br />1 - A carreira de enfermagem criada nos termos do Decreto-Lei n.º 437/91, de 8 de Novembro é extinta.2 - Os trabalhadores integrados na carreira prevista no número anterior são integrados na carreira de enfermagem nos termos do presente decreto-lei.3 – Passam a deter a categoria de enfermeiro, os enfermeiros com as seguintes categorias:a) Enfermeiro;b) Enfermeiro graduado;c) Enfermeiro especialista;d) Enfermeiro chefe com escalão 1 a 5;e) Enfermeiro supervisor com escalão 1 a 4.4 – Passam a deter a categoria de enfermeiro principal, os enfermeiros com as seguintes categorias:a) Enfermeiro chefe com escalão 5 a 7,b) Enfermeiro supervisor com escalão 5 e 6.<br /></div><div align="center">Artigo 19.º</div><div align="center">Reposicionamento remuneratório </div><div align="justify"><br />O reposicionamento remuneratório dos trAbalhadores de enfermagem integrado na carreira especial de enfermagem faz-se nos termos do artigo 104.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e nos termos do Anexo II ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.</div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 20.º</div><div align="center">Mapas de pessoal </div><div align="justify"><br />Os mapas de pessoal consideram-se automaticamente alterados, passando as categorias e remunerações a ser as constantes do presente decreto-lei.<br />Capítulo IVDisposições finais e transitórias</div><div align="justify"> </div><div align="center">Artigo 21.º</div><div align="center">Disposição final </div><div align="justify"><br />1 - A aplicação do presente decreto-lei aos enfermeiros com contrato de trabalho celebrado com as entidades públicas empresariais do Serviço Nacional de Saúde, opera-se nos termos dos diplomas legais que definem o regime jurídico dos trabalhadores dessas entidades e nos termos em que for outorgado o instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável.2 - A aplicação do presente decreto-lei aos enfermeiros em regime de cedência de interesse público junto de entidades gestoras de parcerias em saúde, opera-se nos termos dos diplomas legais que definem o regime jurídico dos trabalhadores dessas entidades e nos termos em que for outorgado o instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável.3 - O disposto no artigo 11.º não se aplica aos casos abrangidos pelos números anteriores do presente artigo, para os quais são estabelecidas remunerações mínimas em sede de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.4 - Os trabalhadores de enfermagem com contrato de trabalho vigente à entrada em vigor do presente decreto-lei, celebrado com as entidades públicas empresariais da saúde ou com as entidades gestoras de parcerias em saúde, pode requerer, à entidade patronal, por escrito, a todo o tempo, a adesão ao regime disposto no presente decreto-lei, com imediata produção de efeitos.5 - Para efeitos de exercício do direito de opção previsto no número anterior do presente artigo, os trabalhadores interessados devem apresentar requerimento por escrito dirigido ao membro do Governo responsável pela área da saúde, com faculdade de delegar. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 22.º</div><div align="center">Norma transitória </div><div align="justify"><br />No prazo de 30 dias, a contar da data de publicação do presente decreto-lei são desencadeados os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho previstos no artigo17.º. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center">Artigo 23.º</div><div align="center">Norma revogatória </div><div align="center"><br />É revogado o Decreto-Lei n.º 437/91, de 8 de Novembro.<br />Visto e aprovado em Conselho de Ministros,</div><div align="center">O Primeiro-Ministro</div><div align="center">O Ministro de Estado e das Finanças</div><div align="center">A Ministra da Saúde</div><div align="center">O Ministro da Ciência da Tecnologia e do Ensino Superior " </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-90609265668292435762008-09-24T00:12:00.002+01:002008-09-24T00:15:51.478+01:00Vamos à LUTA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSSq52zw2_8eSqs7v1ylgclvzn9U0mLpu1RJHjzNzhsQZPOfHVhf8iy_LTyH_0S-9kWSwsUApEuAyceBlLBh7fkgoUwUCJu8y00529e4Ot4LdG544mGYkPMBcZG-I0mLAGVkoI2ccjQ_Q/s1600-h/20_MHG_pais_greve.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5249359459585457138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSSq52zw2_8eSqs7v1ylgclvzn9U0mLpu1RJHjzNzhsQZPOfHVhf8iy_LTyH_0S-9kWSwsUApEuAyceBlLBh7fkgoUwUCJu8y00529e4Ot4LdG544mGYkPMBcZG-I0mLAGVkoI2ccjQ_Q/s320/20_MHG_pais_greve.jpg" border="0" /></a><br /><div>Temos estado a perder de ano para ano aquilo porque fomos lutando desde 1976, 1981 , 1989, 1990. O nosso silêncio tem permitido que nos tratem com indignidade e descaso. Têm-se agravado as nossas condições de trabalho, o nosso poder de compra (como o dos portugueses) tem sido delapidado, milhares de enfermeiros estão no desemprego e constam das listas das BOLSAS DE EMPREGO do ministério da saúde e de empresas desreguladas , que mais não são que armazéns de stock, onde se perdem mais valias num país em que cada vez mais se necessita dos CUIDADOS DE ENFERMAGEM a todos os níveis. </div><br /><div></div><br /><div>Temos serviços à míngua de recursos humanos de ENFERMAGEM , quando o desemprego na CLASSE aumenta e tende a aumentar. Temos cada vez mais Jovens a concorrer aos CLE sem que o governo tome medidas sérias e que têm, malgrado , as portas das instituições públicas e privadas de saúde fechadas . Fazemos horas extras que não são pagas (haverá excepções) ; Temos uma profissão de risco em que a penosidade de exercício e o desgaste são acentuados; temos um impasse nunca visto no que diz respeito a uma Carreira de Enfermagem . Somos os únicos licenciados que desde que a licenciatura foi reconhecida , temos estado à margem do que seria previsto. </div><br /><div></div><br /><div>Temos Enfermeiras e Enfermeiros que se desdobram em múltiplo emprego porque não recebem o justo salário face ao pressuposto da Licenciatura e das condições do exercício; temos vindo a perder AUTONOMIA e VOZ nos mais diversos sectores da saúde. Temos enfermeir@s com contratos da vergonha e que são pagos com salários indignos. E se alguém se lembrar de mais atentados à nossa dignidade de SERES HUMANOS e de ENFERMEIROS fique à vontade para acrescentar.COLEGAS em tempos de guerra não se limpam as armas. Os sindicatos uniram-se em DEFESA DA CLASSE. O Sindicato dos Enfermeiros -SE, o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem - SIPE, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses - SEP e o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira - SERAM estão juntos nesta LUTA mesmo que alguns princípios tenham sido postos de lado. Mas os princípios diluem-se quando as metas são MAIORES e as METAS são ENORMES . Por isso , não se percam em divagações estéreis porque a hora é de LUTA e de UNIDADE . não continuemos como a avestruz que perante o perigo e a dificuldade esconde a cabeça debaixo da areia, à espere que passe....para nós ENFERMEIR@S já passou TEMPO DEMAIS e não dá para esperar mais. Desenganem-se aqueles que pensam na boa fé dos governantes porque o que se pretende é que o tempo CONTINUE A PASSAR sem que se vislumbrem soluções dignas . </div><br /><div></div><br /><div>Quando na mesa das negociações apenas as propostas dos sindicatos estão presentes, sem que os representantes do governo apresentem contra propostas para esta negociação , ONDE ESTÁ A BOA FÉ ? Quando o governo tenta boicotar os SINDICATOS com a ameaça de suspender as negociações face a um PRÉ-AVISO DE GREVE , ONDE ESTÁ A BOA FÉ ? Esta Unidade dos SINDICATOS estará a perturbar o Ministério da Saúde? O Pré aviso de greve saiu dia 17 de Setembro....não há meio termo. A aprovação do MDP foi dia 18 de Setembro. Coincidência? Ou BOA FÉ do Ministério da Saúde?Estamos no mesmo barco nesta luta. AGORA NÃO HÁ DESCULPAS para não LUTARMOS.QUE MAIS QUEREM COLEGAS? CONTINUAR A ACREDITAR NA BOA FÉ ? Até agora a desculpa era o facto de os SINDICATOS estarem a remar em sentido contrário: AGORA NÃO TÊM ESSA DESCULPA.SINDICATOS e OE eram acusados de nada fazem pela ENFERMAGEM . Agora estamos no mesmo lado nesta LUTA. </div><br /><div></div><br /><div>NÃO HÁ DESCULPA.Mas os CONTRATADOS arranjaram forma de se porem à margem nesta luta que é também DELES com a desculpa de perderem o subsídio de assiduidade. Leiam os Acórdãos Jurídicos sobre a matéria no site do SE ou procurem informar-se junto dos SINDICATOS ONDE ESTÃO SINDICALIZADOS OU NÃO. Não perdem....NÃO HÁ DESCULPA.Temem os Contratados e outros não contratados; as chefias dizem aos contratados que não PODEM ADERIR À GREVE? PODEM SIM a LEI É CLARA. </div><br /><div></div><br /><div>CAPÍTULO II Greve Artigo 591º Direito à greve 1 - A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores.2 - Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve.3 - O direito à greve é irrenunciável. Podem fazer greve todos os trabalhadores, incluindo os da Função Pública (artigo 591º do Código do Trabalho (CT) e artigo 5º al. d) da Lei nº99/2003, de 27/8 – Lei que aprova o CT). Por outro lado, não é admissível restringir o efeito legitimador do direito à greve aos trabalhadores filiados no sindicato que a declarou, pelo que qualquer trabalhador inscrito num sindicato que não tenha declarado a </div><br /><div></div><br /><div>Greve, ou qualquer trabalhador não sindicalizado, pode aderir à paralisação decretada. Assim, podem fazer greve: a) Os funcionários, agentes e trabalhadores com contrato individual de trabalho sindicalizados;b) Os funcionários, agentes e contratados sindicalizados em outros sindicatos, ainda que estes não tenham decretado greve;c) Os funcionários, agentes e contratados sem qualquer filiação sindicalArtigo 593.o Representação dos trabalhadores 1 - Os trabalhadores em greve serão representados pela associação ou associações sindicais .Artigo 594.o Piquetes de greve A associação sindical ou a comissão de greve pode organizar piquetes para desenvolver actividades tendentes a persuadir os trabalhadores a aderirem à greve, por meios pacíficos, sem prejuízo do reconhecimento da liberdade de trabalho dos não aderentes.</div><br /><div></div><br /><div>Artigo 596.º Proibição de substituição dos grevistas1 - O empregador não pode, durante a greve, substituir os grevistas por pessoas que à data do aviso prévio referido no número anterior não trabalhavam no respectivo estabelecimento ou serviço, nem pode, desde aquela data, admitir novos trabalhadores para aquele efeito.É ilegal substituir os funcionários em Greve por quaisquer outros que, à data do Pré-Aviso de Greve, não trabalhem no respectivo serviço, independentemente de terem ou não vínculo à função pública (artigo 596º n.º1 do CT).2 - A concreta tarefa desempenhada pelo trabalhador em greve não pode, durante esse período, ser realizada por empresa especialmente contratada para o efeito, salvo no caso de não estarem garantidos a satisfação das necessidades sociais impreteríveis ou os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações (Cuidados Mínimos constantes do pré-aviso de greve) .</div><br /><div></div><br /><div>Artigo 597.o Efeitos da greve 1 - A greve suspende, no que respeita aos trabalhadores que a ela aderirem, as relações emergentes do contrato de trabalho, nomeadamente o direito à retribuição e, em consequência, desvincula-os dos deveres de subordinação e assiduidade. Comunicação de adesão à greveOs funcionários, agentes e contratados não estão legalmente obrigados a comunicar aos serviços por forma expressa a sua adesão à Greve.Comparência ao serviçoOs funcionários, agentes e contratados em Greve não têm necessidade de comparecer ao Serviço. Nos serviços não abrangidos pela obrigatoriedade da prestação dos serviços mínimos, se todos os funcionários, agentes e contratados do mesmo serviço aderirem à Greve, deverá o serviço encerrar. É ilegal a acção de qualquer autoridade contra os grevistas.2 - Relativamente aos vínculos laborais dos grevistas, mantém-se, durante a greve, os direitos, deveres e garantias das partes na medida em que não pressuponham a efectiva prestação do trabalho, assim como os direitos previstos na legislação sobre segurança social e as prestações devidas por acidentes de trabalho e doenças profissionais. 3 - O período de suspensão não pode prejudicar a antiguidade e os efeitos dela decorrentes, nomeadamente no que respeita à contagem de tempo de serviço. </div><br /><div></div><br /><div>O artigo 597º - 1º do C.T. refere que durante a Greve se suspendem as relacões emergentes do contrato de trabalho, interrompendo-se o vínculo hierárquico, pelo que os funcionários não devem obediência a ordens dos seus superiores ou de quaisquer entidades governamentais. Para além de não poder ser prejudicado na sua antiguidade, o trabalhador também não pode ser sancionado ou perseguido disciplinarmente pelo facto da sua adesão à Greve, nem pode sofrer qualquer discriminação em relação aos não grevistas (artigos 597º nº 3º e 603º do CT).</div><br /><div></div><br /><div>NÃO HÁ DESCULPASE NÃO NOS MANTIVERMOS UNIDOS E PERMITIRMOS QUE AS FALINHAS MANSAS E AS PRESSÕES VENHAM ELAS DE ONDE VIEREM , NOS DESUNAM. NÃO HÁ DESCULPA.E PORQUE NÃO HÁ DESCULPA VAMOS ADERIR À GREVE DOS DIAS 30 DE SETEMBRO E 1 DE OUTUBRO E À MANIFESTAÇÃO DO DIA 1 DE OUTUBRO mesmo que a alguns não agrade, mesmo que alguns sintam que tiveram de engolir sapos....NÃO HÁ DESCULPA.DESTA VEZ NÃO HÁ DESCULPAA ENFERMAGEM ESTÁ EM LUTA !!!!.......</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-7176593845409853472008-09-02T13:05:00.000+01:002008-09-02T13:06:19.630+01:00Enfermeiros nas Farmácias<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLjUpLqoJZTi9ekQzyqsUZ0ZsJv3hLocUR_4_0gBnbNUeRrtBgyu5tEOeEC9SaHaGcB0Z_QFZslw_dNMdS9pFvMlRkMVK91_ZJl6dfxRCMRHni6CsIGnolfojFlenxppuJRDZLj4PjlFY/s1600-h/Seringa_enf.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5240823048485805650" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLjUpLqoJZTi9ekQzyqsUZ0ZsJv3hLocUR_4_0gBnbNUeRrtBgyu5tEOeEC9SaHaGcB0Z_QFZslw_dNMdS9pFvMlRkMVK91_ZJl6dfxRCMRHni6CsIGnolfojFlenxppuJRDZLj4PjlFY/s400/Seringa_enf.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 78%;"> <span style="color: rgb(51, 153, 153);">O seguinte texto foi retirado da página do <a href="http://www.enfermeiros.pt/">Sindicato dos Enfermeiros</a>,</span></span><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 78%; color: rgb(51, 153, 153);"> e do blog Doutor Enfermeiro, não sendo da minha responsabilidade:</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">. </span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">O regime jurídico das farmácias de oficina, previsto no Decreto -Lei nº 307/2007, de 31 de Agosto, consagrou a possibilidade de as farmácias prestarem serviços farmacêuticos de promoção da saúde e do bem-estar dos utentes. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><strong>Artigo 2.º</strong><br /><u>Serviços farmacêuticos</u><br />As farmácias podem prestar os seguintes serviços farmacêuticos de promoção da saúde e do bem-estar dos utentes:<br />a)Apoio domiciliário;<br />b)Administração de primeiros socorros;<br />c(Administração de medicamentos;<br />d)Utilização de meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica;<br />e)Administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação;<br />f)Programas de cuidados farmacêuticos;<br />g)Campanhas de informação;<br />h)Colaboração em programas de educação para a saúde. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br /><strong>Artigo 3.º</strong> </span></div><span style="font-family: trebuchet ms;"><div align="justify"><u><strong>Requisitos</strong> <strong>para a prestração de (tais) serviços</strong></u><strong> </strong><br />1 —<strong> </strong><u>Os serviços referidos no artigo anterior (os tais) têm de ser prestados nas condições legais e regularmente e por profissionais legalmente habilitados</u>.<br />2 — Para a prestação dos serviços previstos nas alíneas b), c), d) e e) do artigo anterior, as farmácias devem dispor de instalações adequadas e autonomizadas.<br /><br />Basta saber ler: "<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Os serviços referidos no artigo anterior têm de ser prestados nas condições legais e por profissionais legalmente habilitados</span></em>".<br /><br /><strong>Mas também é preciso ter alguma sorte.</strong><br />No DN de 29-08-2008 e sob o título: "<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Ordem quer Enfermeiros nas farmácias</span></em>" pode ler-se:<br />"<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Consenso</span>.<br /><strong>Bastonária defende a criação de orientações conjuntas.</strong><br /></em>-(Por que não recorrer à estratégia de cada macaco no seu galho?)<br /><em><span style="color: rgb(153, 0, 0);">A</span><span style="color: rgb(153, 0, 0);"> bastonária da Ordem dos Enfermeiros, MAS, vai propor à Ordem dos Farmacêuticos que as farmácias [contratem enfermeiros para administrar as vacinas nas farmácias]. A bastonária tem conhecimento que a ANF e a OF vão dar cursos aos farmacêuticos, mas considera que [estas competências não se adquirem em horas e sem treino suficiente], garante</span></em>"....<br />- <strong>Sobretudo são ilegais, senhora Bastonária!!!</strong> </div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br />Mais adiante: "<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Vamos retomar o contacto, já na próxima semana de forma a encontrarmos uma posição conjunta". Para a bastonária "esta é uma tarefa que, do ponto de vista histórico, sempre foi incumbência dos enfermeiros</span></em>".<br />Não gostamos deste tom e desta proposta, que dá a impressão que a Ordem dos Farmacêuticos ainda tem alternativa, para cumprir a portaria que autoriza as farmácias a fazer a vacinação fora do plano nacional das vacinas (PNV). Basta à Ordem dos Enfermeiros a exigência de cumprir e fazer cumprir a lei, que não dá lugar a "consensos", mas sim; a "sensos", pois é do "senso comum", ou "bom senso" que os injectáveis e <strong>a sua responsabilização legal de ministração são da esfera dos Enfermeiros a qual a respectiva Ordem tem obrigação estatuária de impor como fazem as outras Ordens, "caramba"</strong>! </div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br />Fica-se com a impressão de que a OE não conhece o desenfreado e descarado "curandeirismo" que as farmácias praticam, obviamente perpetrado por incompetentes, inabilitados, ilegais.<br /><strong>Também parece desconhecer quem são os enfermeiros, ávidos de qualquer coisa, que já estão a ministrar cursinhos a ajudantes de farmácia. Nós, que não temos as obrigações da OE, nesta área, sabemos circunstanciadamente os autores destas execráveis práticas</strong>. </div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br />Até sabemos que, há bem bom pouco tempo, ainda a OE, com aquela "clarividência crepuscular" a que os seus directores nos habituaram, ameaçava que: exercer <strong>a profissão nas farmácias era incompatível para a Enfermagem da OE, o que nos leva a outra suposição, ainda mais demolidora da profissão: estar a pedir, de chapéu na mão, à boa maneira servil, se não haverá um buraquinho, na farmácia para colocar alguns dos muitos milhares de Enfermeiros que a OE, com a sua leitura "rational", da coisa, ajudou a incrementar, fazendo crescer a onda dos desempregados</strong>. </div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.<br /></span><u>Temos de impor; não mendigar, através de hipotéticos consensos, o que temos o dever "deontológico" de impor</u>.<br /><u>Não gostaríamos de ter de moderar este servilismo endémico da OE a que os licenciados de enfermagem têm de estar sujeitos: é só azares!</u></div></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-73381264918760499132008-08-23T11:15:00.004+01:002008-08-23T11:23:30.559+01:00Projecto em vista<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://nalanda.org.br/imgs/estudo1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://nalanda.org.br/imgs/estudo1.jpg" alt="" border="0" /></a><br />Sou actual Vice-Presidente da Associação de Estudantes, e sendo eu aluno de enfermagem decidi criar no inicio deste ano lectivo um site com indicação de eventos de enfermagem próximos, tendo claro uma hiperligação para este blog também. Assim com esse site todos os alunos podem recorrer a material de estudo que vou por a disposição no site, assim como as últimas notícias de Enfermagem. Este site vai ser criado para o núcleo de Enfermagem e gerido por estes.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-40324021090465022972008-05-15T02:33:00.000+01:002008-08-23T10:58:53.754+01:00O Mundo Académico da Enfermagem ( Um dos artigos mais discutidos do momento do Doutor Enfermeiro)<span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Já imensos colegas me abordaram, preocupados, relativamente a este assunto - uma autêntica endemia. Arrisco-me a falar sobre ele, mesmo sabendo que este <em>blog</em> também frequentado por inúmeros <em>não-Enfermeiros</em>.</span></span><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nos anos mais recentes (e não só), a grande maioria dos <em>académicos</em> e da produção de trabalhos de investigação, versa apenas sobre uma das múltiplas dimensões</span> com que a Enfermagem está relacionada: o âmbito psicossocial! Mas, aparentemente, tem havido constatações que este <em>enigma viral</em> está também a deixar a sua <em>marca</em> nas escolas. O <em>plano de estudos</em> do Curso Superior de Enfermagem está a adoecer, vítima de um enviesamento tendencioso no ensino. Não será menos do que o "Cuidar" para o exercício profissional dos Enfermeiros, a farmacologia, a patologia, a microbiologia, a bioquímica, entre outras...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para tristeza da classe, verifica-se que a maior parte dos alunos e profissionais recém-formados (assim como alguns Enfermeiros mais "velhos", é verdade!) têm conhecimentos científicos <strong>frágeis</strong> e pouco especializados em várias vertentes do saber. Quando questionados, a resposta é unânime: "<em>a escola só fala em cuidar, cuidar, cuidar, cuidar e dedica pouco tempo a outras coisas</em>". </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>Não menosprezando (ou minorarando) </strong><strong>a importância do "Cuidar" na Enfermagem</strong>, penso que este radicalismo psicossocial (numa tentativa não muito sensata de demarcação do modelo biomédico) não é benéfico para a profissão. Existem outras estratégias e quer se queira, quer não, o conhecimento biomédico-farmacológico é <strong>inerente/indissociável</strong> à Enfermagem (e as novas exigências assim o ditam!). Em grande parte é o que os <em>empregadores</em> esperam de nós! Não só, mas também!</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >(O próprio <em>Infarmed</em> dispõe de <a href="http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HUMANO/FARMACOVIGILANCIA/NOTIFICACAO_DE_RAM">fichas de notificação de RAM para Enfermeiros</a>, o que pressupõe que as autoridades reconheçam os Enfermeiros como profissionais altamente habilitados em farmacologia (por ex. e falando neste caso em particular), ou não fossem os profissionais de Enfermagem os responsáveis pela preparação/administração/avaliação/vigilância no âmbito farmacológico)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É que quando um Enfermeiro que tem dúvidas relativamente à localização do <em>cúbito</em>, não sabe o que é uma <em>agranulocitose</em> ou não percebe nada de farmacologia... meus amigos, desculpem-me a frontalidade mas, alguma coisa anda <em>podre</em>. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É constrangedor quando numa situação de urgência, um médico pede "<em>adenosina</em>" ou um "<em>lanoxin ev</em>" e o Enfermeiro não sabe o que é... ou quando pedem, permanentemente, para traduzir nomenclaturas comerciais em DCI's (ou <em>vice-versa</em>), começo a deixar de ter fé...</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >(a <em>terminologia DCI</em> é relativamente comum entre profissionais, enquanto que no <em>interface</em> Enfermeiro/utente é mais usada a <em>comercial</em>, logo, pressupõe que um bom profissional conheça ambas - as próprias circulares normativas/informativas do <em>Infarmed</em> usam, como é obvio, a nomenclatura comercial)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Hoje apanharam-me mal disposto. Quando alguém, informalmente, me perguntou: "<em>se leucopenia era aumento ou diminuição dos leucócitos</em>" (denota falta de conhecimento da terminologia médica).... a "casa" veio abaixo...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:85%;" ><em>.</em></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);"><em>P.s.</em> - Estupendo, foi há uns anos atrás, ouvir o Enf. Luís Batalha (hoje, professor na EsenfC - Coimbra; tese de doutoramento "<em>Dor em pediatria: a sensibilização dos profissionais de saúde como contributo na melhoria dos cuidados</em>") dissertar acerca da "dor" - ele era conhecimento científico exímio, ele era intervenção psicossocial, ele era perspectiva holística do ser humano.... enfim, bons profissionais são de referir. Já que se fala de Coimbra, não podia deixar de referir o Enf. Jorge Paulo Leitão (hoje, Enf-Director do CHC), pelo domínio assombroso da cardiologia/emergência e do ser humano multi-dimensional...</span></span></span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >E como estes, poderia fazer uma lista por esse Portugal fora...</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-81943131898631486222008-04-18T09:47:00.000+01:002008-12-10T09:12:24.477+00:00Salários dos Enfermeiros<span style="font-family: trebuchet ms;">Em vários Jornais (<em>Metro</em> e <em>Global</em>), a discussão sobre o salário dos Enfermeiros anda <em>acesa</em>....</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Começou assim...<br /></span><span style="font-family: trebuchet ms;"></span><span style="font-family: trebuchet ms;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQRqwfkWxT_POeTJi8iwKEqWiItJAE7-K37898wC6nPcqfRjsX7XOLWcgm0XaaxLXxi6TtnaijIuT7hAtxAXMa_upMi9P4o9u6r6bCXCZ0XO97_Vsf9AKIdS-EnIJ8R8YdPbf9ffIjHfo/s1600-h/enfer_licenc.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190230381369306610" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQRqwfkWxT_POeTJi8iwKEqWiItJAE7-K37898wC6nPcqfRjsX7XOLWcgm0XaaxLXxi6TtnaijIuT7hAtxAXMa_upMi9P4o9u6r6bCXCZ0XO97_Vsf9AKIdS-EnIJ8R8YdPbf9ffIjHfo/s400/enfer_licenc.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: trebuchet ms;"> O apoio chegou desta forma...</span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4AabftHxNyyFeNjQ6WZ30KKU7UDgcxwlWZRXwhT_Ihyphenhyphenf7w8ubTRRhzdPHBmlDERAYeQMTefBj8YZiYn_D3TnKgXlL1fyy5RE68-LeTKjUPZORNDwKgsmJBXYy6nTlp-GkIXzub2-c3DY/s1600-h/Discuss%C3%A3o2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190230398549175810" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4AabftHxNyyFeNjQ6WZ30KKU7UDgcxwlWZRXwhT_Ihyphenhyphenf7w8ubTRRhzdPHBmlDERAYeQMTefBj8YZiYn_D3TnKgXlL1fyy5RE68-LeTKjUPZORNDwKgsmJBXYy6nTlp-GkIXzub2-c3DY/s400/Discuss%C3%A3o2.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: trebuchet ms;">A discussão continuou...<br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBym8c3sKDZM54UOnhK0RBd9ljdcgWbyWtYIMlBnVKgPW8T4kM7Bw5Q64WFqA-RJzuCWEpqnfteCEyK6pviaZy3lcCWEjjeC1ANFKiX8T-fW7eZDcM78Nj-taqicR_0Kl6xMzPXgYYa0/s1600-h/Discuss%C3%A3o3a.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190230402844143122" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBym8c3sKDZM54UOnhK0RBd9ljdcgWbyWtYIMlBnVKgPW8T4kM7Bw5Q64WFqA-RJzuCWEpqnfteCEyK6pviaZy3lcCWEjjeC1ANFKiX8T-fW7eZDcM78Nj-taqicR_0Kl6xMzPXgYYa0/s400/Discuss%C3%A3o3a.jpg" border="0" /></a> Mas o apoio manteve-se....<br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjiSqnKZPBQnJjjqzeeJe3uF-FMbInM33a8xUDtjptxwTf5vEaKEA3oG4QYcNcW1i6ZNNrbDFbIloMXQxIfZzikja5hpP_6nOztIY9HbPqwHArcHo42sHdqFM07T26_VWXWr6uGr0NlO4/s1600-h/Discuss%C3%A3o4a.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190230407139110434" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjiSqnKZPBQnJjjqzeeJe3uF-FMbInM33a8xUDtjptxwTf5vEaKEA3oG4QYcNcW1i6ZNNrbDFbIloMXQxIfZzikja5hpP_6nOztIY9HbPqwHArcHo42sHdqFM07T26_VWXWr6uGr0NlO4/s400/Discuss%C3%A3o4a.jpg" border="0" /></a></p><div align="center"><span style="font-family: trebuchet ms;">Todos os Enfermeiros aguardam uma carreira digna...!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-24237951650513520392008-04-03T11:34:00.000+01:002008-12-10T09:12:24.694+00:00O Apoio da Ordem Existe. "Nao aos Paramédicos"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjICecaGXXxU1XNXSRQBD-bOb4CLuqCP2SvAcCAMDsVS7f_NnmlnS45SW2IiwlBhF-OflTVdishDINt4j53XqCw8eoTv0OrkoxNM9t2FO80yHpW_OP4BBPl0LkaFElCjsY8FUl0j5Z-k1w/s1600-h/inem_vmer.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184966272843230274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjICecaGXXxU1XNXSRQBD-bOb4CLuqCP2SvAcCAMDsVS7f_NnmlnS45SW2IiwlBhF-OflTVdishDINt4j53XqCw8eoTv0OrkoxNM9t2FO80yHpW_OP4BBPl0LkaFElCjsY8FUl0j5Z-k1w/s200/inem_vmer.bmp" border="0" /></a><br /><div>Tendo em consideração as notícias vindas a público nos últimos dias sobre a emergência pré-hospitalar, o Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros, reunido hoje, vem, na defesa da segurança dos cidadãos, afirmar o seguinte:O transporte pré-hospitalar de socorro, sendo um serviço em que a proximidade com as populações é fundamental, não se compadece com a mera existência de viaturas de emergência. Isto significa que, além dos veículos, é necessário ter recursos humanos adequados - em número e em termos de formação - para a prestação de cuidados de socorro em segurança, que acautelem as necessidades dos cidadãos.A Ordem dos Enfermeiros (OE) defende, por isso, que dadas as características dos profissionais que actualmente prestam cuidados pré-hospitalares, não se justifica a existência de uma nova profissão ou grupo profissional (vulgo paramédicos) em Portugal. Isto não invalida que se invista na formação dos tripulantes de ambulância, uma vez que a melhor preparação dos mesmos significaria uma melhoria na complementaridade das respostas às necessidades das pessoas a socorrer.Para a Ordem dos Enfermeiros, as respostas às situações de socorro pré-hospitalar exigem não só saberes técnicos, mas também capacidade para avaliar cada caso e, tendo em consideração os protocolos existentes com o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), actuar em tempo útil e com a máxima segurança. No entender da OE, os enfermeiros que trabalham em emergência são os profissionais que reúnem estes requisitos e que estão disponíveis, de imediato, a actuar no terreno.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-69842012247407068622008-04-01T21:26:00.000+01:002008-12-10T09:12:25.010+00:00Não, não é MENTIRA<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4_pIBLYKSQwWnh87wnAJo78_npS1_l6-cTvwX6CK6fPL7KlWA5_bPh_zj37cfw9mMEtimoYwsVw-UrbeSEcfA1B9p0yKxQdrM4ow9a9buKJKNd4VnkE3iYSjPN4uMxmM3YH2Dcxeg19s/s1600-h/banhos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184014514584246226" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4_pIBLYKSQwWnh87wnAJo78_npS1_l6-cTvwX6CK6fPL7KlWA5_bPh_zj37cfw9mMEtimoYwsVw-UrbeSEcfA1B9p0yKxQdrM4ow9a9buKJKNd4VnkE3iYSjPN4uMxmM3YH2Dcxeg19s/s400/banhos.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: trebuchet ms; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);">Um colega anónimo deixou o seguinte comentário. Simples, mas complexo. Objectivo, mas tão difícil de compreender por alguns. Directo, mas com uma mensagem que tarda em ser recepcionada. Leitura <strong>obrigatória</strong>:</span></div><div style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);" align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">a</span><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">"<em>Ao longo dos anos os enfermeiros foram perdendo capacitação técnica e competências. As escolas incentivaram isso. A OE concorda. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Os enfermeiros professores das ESE sabem ensinar muito pouco, os alunos passam 4 anos a divagar sobre a problemática da enfermagem no mundo actual e a importância da higiene e blá blá blá...</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Na actualidade e no tipo de sociedade em que vivemos, as pessoas contratam quem sabe fazer. No privado pagam mais a um fisioterapeuta ou a um terapeuta da fala do que a um enfermeiro... sabem porquê? Porque para os gestores privados esses técnicos geram mais dinheiro...e o trabalho das higienes (o apogeu da enfermagem, segundo os pseudoteóricos) é menos diferenciado. E de certa forma têm razão. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>É trabalho diferenciado a supervisão e algumas higienes - agora todas?? Aproveitar a higiene para fazer umas mobilizações passivas? Contrata-se um fisioterapeuta que faz um programa de reabilitação...podia ser um enfermeiro? Podia. Onde estão os especialistas? Os enfermeiros passam o seu tempo a lavar doentes nas medicinas....para quê? Um professor de medicina ou mesmo de fisioterapia muitas vezes mantém a sua actividade profissional - opera doentes, reabilita, etc...Um professor de enfermagem devia fazer aquilo que apregoa - pegar num avental e ir a banhos....</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Claro que nalguns casos os banhos deviam ser dado por pessoal mais qualificado (enfermeiro) agora em muitos casos, um auxiliar de enfermaria/AAM ou que quiserem chamar, sob supervisão de enfermeiros, e com alguma formação poderiam fazer. Assim era mais fácil ganhar mais, desempenhar funções mais diferenciadas, como por exemplo as mobilizações passivas...agora assim...epá o pessoal depois de um banho quer é dar o outro e o outro....é em série (tal AAM...) enfim...</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Com a falta de médicos que existe no país os enfermeiros terem regredido funções é obra....e não é normal...Crescemos academicamente perdendo funções técnicas...O que interessa é o que se faz (agora se se é licenciado ou não...)!</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Aliás, olhando para bolonha, para os outros países parece que regressámos ao Bacharel!!! Só que cá chamam licenciado! É mais chique... </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;"><em>Era muito bonito termos os doentes cuidados só por uma categoria de enfermeiros, licenciado, fazia-lhe a cama, dava comida, a higiene, tudo...mas em que país e em que mundo é que as pessoas vivem? Das duas uma ou se diminui o ordenado aos LICS enfermeiros ou se encontra outra categoria menos diferenciada de enfermeiros para os mais diferenciados ganharem mais...simples, ou talvez não...</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">a</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Escusado seria dizer que concordo em absoluto. in Doutor Enfermeiro<br /></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-34467920803044117942008-03-26T13:30:00.000+00:002008-03-26T13:32:39.737+00:00INACREDITÁVEL<span style="font-family:trebuchet ms;">Perspectivava-se uma conversa serena e <em>off-the-record</em> com um Administrador Hospitalar (em funções num Centro Hospitalar) - cujo tema versava sobre cumprimento dos direitos das várias classes profissionais - mas o rumo da mesma foi tomando destinados não planeados. Dizer-vos que fiquei atónito com os comentários relativos à Enfermagem, não é suficiente (mas não é o <a href="http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2008/03/prepotncia-dos-administradores.html">único</a>). Numa filosofia de partilha, vou (tentar) reproduzi-los textualmente:</span><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">Os Enfermeiros têm pouco interesse para os Conselhos de Administração, ao contrário dos médicos que são escassos e temos que cativá-los quanto mais não seja com bons salários, por isso nas reuniões de conselho nem se discute sobre Enfermagem. Não é necessário</span>.</span>"</em></span></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Mas, calmamente, prosseguiu:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">"<em style="color: rgb(255, 255, 255);">Pode ter a certeza que, nem que fosse pelo salário mínimo, teria sempre Enfermeiros para trabalhar</em></span>"</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"<em style="color: rgb(255, 255, 255);"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Não precisamos de pagar horas extra aos Enfermeiros, aliás, essa questão nem se coloca. Mas não é possível seguir a mesma política com a classe médica, somos mesmo obrigados a compensá-los</span></em>"</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"<em style="color: rgb(255, 255, 255);"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Os Enfermeiros não são valorizáveis. Não têm autonomia que lhes permita uma produção hospitalar independente</span></em>"</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"<em><span style="color: rgb(153, 0, 0);"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">Imagine que tínhamos problemas com uma equipa de Enfermeiros... no dia seguinte apresentávamos uma equipa nova e estava feito. Lembra-se do exemplo de Vila Real</span>?</span></em>"</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Sem surpresas, concluiu:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"<span style="color: rgb(255, 255, 255);"><em>A política educativa facultou uma avalanche de Enfermeiros que só ajudou os Conselhos de Administração - deixou de haver problemas com Enfermeiros. Nem sequer é preciso aliciá-los! Os técnicos de diagnóstico e terapêutica também. Deixam-me dormir descansado.</em></span>"</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style=";font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >(Para quem não se lembra do "<em>exemplo de Vila Real</em>", que ficou conhecido em todo o país, fica aqui um <em><a href="http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=596">refresh</a></em>: quando a equipa de Enfermagem da UCI de Vila Real alegou falta de condições laborais e ameaçou pedir transferência em massa, o respectivo Administrador Hospitalar <a href="http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=596">respondeu</a> assim:</span></div><div align="justify"><span style=";font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >"<em style="color: rgb(255, 255, 255);"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">ficaria mais preocupado se os médicos, que são quem trata os doentes directamente, me pusessem problemas, pelo contrário, é um serviço de excelência</span></em>"</span></div><div align="justify"><span style=";font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >O caso foi dado a conhecer à Ordem dos Enfermeiros, que nada fez.)</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">E isto são apenas alguns excertos que retive, outros ficam por transcrever. Desta vez, nem teço qualquer comentário. Há que reflectir sobre as nossas estratégias profissionais (no âmbito pessoal e da classe). A verdade é só uma: enquanto gestores com este tipo de mentalidade e parca inteligência existirem, a saúde em Portugal não aprensenta bom prognóstico. O exemplo que veio do Reino Unido mostra bem porquê.<br /><span style="font-style: italic;">in Doutor Enfermeiro</span><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-64299396492768239512008-03-20T23:27:00.000+00:002008-12-10T09:12:25.130+00:00Importante REUNIÃO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YdM7WcOPZ23D_ba7C5k0ke6eSh27drw7PVfz2O_HBuj_z3HFIzMRuNSMApZcgcPOHF3fLz7eBEwTew5iptNjxteyB0nKJ-CFRjZHgm3ltvzDNJQGCCbgY1I-ptTq4aW1TORs7Q2o9Ro/s1600-h/reuniao.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 149px; height: 149px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YdM7WcOPZ23D_ba7C5k0ke6eSh27drw7PVfz2O_HBuj_z3HFIzMRuNSMApZcgcPOHF3fLz7eBEwTew5iptNjxteyB0nKJ-CFRjZHgm3ltvzDNJQGCCbgY1I-ptTq4aW1TORs7Q2o9Ro/s320/reuniao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5179970358294588466" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os últimos tempos têm sido férteis em acontecimentos que envolvem Enfermeiros. Vejamos:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>1</strong> - A Ordem dos Enfermeiros (OE), reflectida numa ligeira alteração de posição/discurso, alerta para a actual deficiente formação dos Enfermeiros. O Jornal <em>Correio da Manhã</em> é claro: "<em><a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7641823&tipo=cr">Formação piora nos Enfermeiros</a></em>"! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A falta de "<em>regulamentação e fiscalização</em>" permitiu a degradação da mesma. Com pena dos profissionais de Enfermagem, a OE, como entidade reguladora, demitiu-se dessa função. Não podemos esquecer a alínea j, do ponto n.º 2 do artigo 3º do <a href="http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=174">Estatuto da OE</a>: "<em style="color: rgb(51, 51, 255);"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Fomentar o desenvolvimento da formação e da investigação em Enfermagem, pronunciar-se sobre os modelos de formação e a estrutura geral dos cursos de Enfermagem</span></em>". Mais objectivo do que isto, impossível!</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A Bastonária alertou, também, para as consequências nefastas do "<em>boom de escolas de Enfermagem</em>" e para a impossibilidade de ser manter a actual situação! <span style="font-size:78%;">(Todos nós, Enfermeiros, sabemos que a raíz da maior parte dos nossos males é o excesso de oferta de profissionais. As suas consequências são múltiplas: desemprego, salários baixíssimos e incompatíveis com as nossas funções, falta de poder reivindicativo, humilhação no seio multi-profissional, más condições de trabalho, desmotivação, diminuição da auto-estima e auto-realização, precarização laboral, etc...)</span></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Um discurso populista é óptimo, mas aguarda-se aquilo que todos pretendem: medidas concretas! A viragem de discurso - pelo menos - já é um ponto positivo, e se a OE se juntar às força de 55 mil Enfermeiros, estou certo que o futuro será promissor!</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>2</strong> - Os incentivos dos profissionais de saúde das USF's geraram as maiores discussões e controvérsias. Muito se disse e se escreveu sobre isto: que os médicos ficariam arredados dos mesmos, que os incentivos dependeriam da <em>performance</em> institucional e clínica, etc...</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:trebuchet ms;" >a </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Pelo meio houve ainda lugar para as habituais "pérolas": a <a href="http://www.fnam.pt/">FNAM</a> (Federação Nacional dos Médicos) afirmou publicamente no Jornal <em><a href="http://www.tempomedicina.com/WebForm1.aspx">Tempo Medicina</a></em> que não "<em>abdicaria do princípio da proporção relativos à diferenciação técnico-científica dos vários profissionais na atribuição desses incentivos</em>", enquanto, simultâneamente, a OE e Sindicatos de Enfermagem defendiam a equidade dos mesmos! Ou seja - para ser mais objectivo - a intenção da FNAM era que os Enfermeiros auferissem valores inferiores aos dos médicos (independentemente do montante atribuído a estes, o importante era ser superior ao dos profissionais de Enfermagem)! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) foi claro: "<em><a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7658524&tipo=cr">os Enfermeiros não admitem discriminação na questão dos prémios de desempenho relativamente a outros profissionais, designadamente em relação aos médicos</a></em>"!</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O <a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7660152&tipo=cr">acordo</a> está à vista: os incentivos já não dependerão da performance institucional e clínica! Os restantes pormenores deverão ser conhecidos em breve. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O Sindicato de Enfermagem (SE), por seu lado, <a href="http://www.enfermeiros.pt/content/view/481/1/">argumenta</a> que este acordo é pobre, pois "<em>não estando determinados os quantitativos dos tais incentivos financeiros, expressos em números de euros</em>", tudo isto não passa de "<em>um punhado de areia atirado aos nossos olhos e de quem estiver a olhar para esta problemática</em>". Afirma ainda que a sua <a href="http://www.enfermeiros.pt/content/view/481/1/">proposta</a> era mais ambiciosa e minorava as desigualdades entre Médicos e Enfermeiros, pois o proposto no <a href="http://www.mcsp.min-saude.pt/NR/rdonlyres/EF2C2109-66D8-4CDC-934E-4228A92E7B90/10175/DL2982007.pdf">DL 298/2007 de 22 de Agosto</a> <strong>atribuía</strong> "<em>quatro mil e quatrocentos e setenta euros mensais, (4.470,00€) mensais, rotulados de suplementos, para médicos e, somente, novecentos euros (900,00€) para enfermeiros</em>".<br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>3</strong> - A Ministra da Saúde afirmou que está a ser estudada "<em><a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7658584&tipo=cr">a possibilidade de alguns atendimentos e triagens, nos Centros de Saúde, serem efectuados por Enfermeiros</a></em>". Esta questão está a ser analisada conjuntamente com a OE.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>4</strong> - Um dos piores receios: <a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7658584&tipo=cr">a criação da figura do paramédico está ser equacionada em Portugal</a>! No nosso país, os Enfermeiros podem <a href="http://www.enfermeiros.pt/content/view/479/1/">assumir perfeitamente</a> esse papel! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Existem, actualmente, Enfermeiros suficientes para evitar evitar a criação dessa figura. Mais grave será se as respectivas funções seguirem os moldes de alguns países, que neste momento retrocedem a esse nível, reatribuindo novamente aos Enfermeiros esse papel! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ainda mais <strong><span style="font-size:130%;">grave</span></strong>: existem <a href="http://www.enfermeiros.pt/content/view/480/1/">colegas a promover</a> esta situação! Aguarda-se uma posição <strong>firme</strong> da OE!</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>5</strong> - A <a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7659224&tipo=cr">Revista <em>Visão</em></a> deu ênfase à investigação realizadada pela Enfª. Ana Paula Cunhal Henriques (Especialista em Enfermagem de Reabilitação) no âmbito da sua tese de Mestrado <span style="font-size:78%;">(Mestrado em Medicina do Sono da Faculdade de Medicina de Lisboa)</span>. </span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>6</strong> - A Revista <em>EMHarmonia</em> (edição 5.08) da <a href="http://www.abbott.com/">Abbott</a> - onde habitualmente são publicados diversos artigos de Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas e outros profissionais - apresenta como artigo de capa um trabalho intitulado "<em>Boas razões para um sono</em>", onde o <em>sites</em> de<em> </em>Enfermagem são indicados como referência para aprofundar pesquisas sobre o tema (reconhecimentos dos Enfermeiros como provedores de conhecimento científico).</span></div><span style="color: rgb(255, 255, 255);">a</span><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>7</strong> - Recomendo três leituras rápidas: "<a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7659371&tipo=cr"><em>O sentido da responsabilidade que a profissão exige, faz dos Enfermeiros pessoas diferentes</em></a>" (Jornal <em>Correio da Manhã</em>) e "<em><a href="http://www.aafp.org/online/en/home/publications/news/news-now/professional-issues/20060403scope.html">E quando o doutor não é o médico? E quando o doutor é o Enfermeiro?</a></em>" (Academia Americana de Médicos de Família), assim como a <a href="http://www.aacn.nche.edu/DNP/DNPPositionStatement.htm">posição</a> relativa a este tema, da Associação Americana dos Colégios de Enfermagem (sigla traduzida à letra).</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>8</strong> - Por fim, a <a href="http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=44&highlight=442">OE irá reunir</a> com o Prof. Mariano Gago, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A reunião, "<em>muito aguardada</em>", e talvez uma das mais <strong>importantes</strong> para a classe, versará sobre:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">></span> A adequação do Ensino Superior ao Processo de Bolonha e as suas implicações no ensino de Enfermagem;<br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);">></span> <strong>A necessidade de reorganizar a oferta formativa em Enfermagem</strong>.</span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <em>oportunidade de ouro</em> para tentar resolver o <strong>maior</strong> problema dos Enfermeiros é já no dia 24 de Março!!<br /><span style="font-style: italic;">in Doutor Enfermeiro</span><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-67805360187552369052008-03-19T14:36:00.000+00:002008-12-10T09:12:25.322+00:00Escolas de Enfermagem, Alunos e QUALIDADE!!!<div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><strong>O aumento das escolas de</strong> <strong>Enferm</strong></span><strong><span style="color: rgb(255, 255, 255);">agem</span>,</strong> resultado de uma falsa premissa de que o <em><strong>"Ser Enfermeiro seria igual a ter um Emprego Seguro e Remuneratoriamente bom"</strong></em> trouxe consigo uma pressão adicional ao Governo que se traduziu numa desregulação Formativa.<br /></div><div align="justify">Apesar de vários Alertas <strong style="color: rgb(255, 255, 255);"><em><span style="color: rgb(255, 0, 0);">quer dos Profissionais, quer da própria Ordem</span></em></strong>, a situação continuou e agravou-se! Deste modo as Escolas e todo o seu percurso futuro depende de como estas se conseguirem adaptar à realidade emergente que já as condiciona! </div><div align="justify"><br /><br /><strong>Falamos de um futuro em que <span style="font-size:130%;">a Formação</span></strong> terá que dar um salto Qualitativo em vez de <a href="http://www.esesfm.pt/esesfm/images/stories/fotos/lamp1.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px;" alt="" src="http://www.esesfm.pt/esesfm/images/stories/fotos/lamp1.jpg" border="0" /></a>Quantitativo. Incluo aqui a necessidade que cada Escola deverá ter em querer Formar os melhores profissionais e as melhores Pessoas. Para que tal realidade aconteça teremos todos que parar e responsabilizarmos-nos pelos Estágios que Orientamos e pelas notas que atribuímos. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Esta premissa e modo de actuação permitirá, a meu ver uma diminuição (provável, ou não) das notas que cada aluno recebe, mas trará Enfermeiros mais exigentes e habituados a que exijam responsabilidades e competências. Aliado a tudo isto terá que acompanhar o Crescimento enquanto Cidadão e Pessoa.<br /><br /></div><div align="justify"><br /><strong>Este esforço conjunto (Escola,Profissional,</strong> <strong>Aluno)</strong> ao <span style="color: rgb(255, 255, 255);">nível do formação</span> em estágios clínicos, fará com que a nota quantitativa vista hoje como uma meta seja substituída pela meta Qualitativa. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O nome das Escolas , ou melhor a fruto da sua Formação iniciou já um trajecto de um constante processo avaliativo por parte das instituições que contratam e as Escolas certamente caminham para o mesmo! <span style="color: rgb(255, 255, 255);"><strong>Ou seja as melhores Escolas Sobrevivem!</strong></span> Faço porém um reparo pois a formação é distinto de média, Uma vez que algumas instituições actualmente discriminam já alunos de certas Escolas contratando incluisivé enfermeiros com menores médias (reparem as privadas)!</div><div align="justify"><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><strong>Deste modo o futuro de Enfermagem</strong></span> passará pela regulação da lei do mercado que arrastará consigo um aprimorar Formativo das Escolas! Ou seja os melhores (distingo aq<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggs9KoYys4ux-vbFwOs6oWXp0hBVzE9zReGJJkjLIII5iGDKWsddV1K0pMqJYkSGNb3ykWGcauU6zPbl4pJvFA_53XdrzsJHsIdYHl846h82lrRaf6GgHQXLXPKEHJFcqZJepVHRZOeGk/s1600-h/canibal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5178812693811230098" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggs9KoYys4ux-vbFwOs6oWXp0hBVzE9zReGJJkjLIII5iGDKWsddV1K0pMqJYkSGNb3ykWGcauU6zPbl4pJvFA_53XdrzsJHsIdYHl846h82lrRaf6GgHQXLXPKEHJFcqZJepVHRZOeGk/s320/canibal.jpg" border="0" /></a>ui melhor de nota) e mais bem formados Alunos, terão emprego, cabendo aos restantes as consequências da lei do mercado desemprego. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Soluções?</span></strong> </div><strong><br />1. </strong>Aplicar o modelo de Desenvolvimento Profissional! Só assim a Ordem poderá regular de forma Organizada e com base nas necessidades da população o acesso à profissão.<br /><br /><br /><div align="justify"><strong>2.</strong>Regular já a abertura de vagas para o Curso de Enfermagem que só se fará pela articulação Escolas(pelo menos enquanto o modelo não é aplicado). Isto evitaria o Canibalismo entre Escolas e mesmo Profissionais.<span style="font-style: italic;"></span><br /><br /><span style="font-style: italic;">in Cogitare em Enfermagem</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-29689074475102117402008-03-18T20:20:00.000+00:002008-12-10T09:12:25.494+00:00Metade dos enfermeiros sem lugar meio ano após o curso<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguAz4FgDJ0XmBsZIIxT2T99M_4PQC7sP1yeghgQ_UcWz-otOLe3sUsbvLkUzPxNXpYos4Rb793WsH1edpbbqoSaw2Qo02BnHjYHXyLnnUjStGE-ZEU3HD4UajxNOZpuOpWJf1Syzx1iYo/s1600-h/desemprego.gif.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguAz4FgDJ0XmBsZIIxT2T99M_4PQC7sP1yeghgQ_UcWz-otOLe3sUsbvLkUzPxNXpYos4Rb793WsH1edpbbqoSaw2Qo02BnHjYHXyLnnUjStGE-ZEU3HD4UajxNOZpuOpWJf1Syzx1iYo/s400/desemprego.gif.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5179182051407499074" border="0" /></a><br /><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/ADMINI%7E1/DEFINI%7E1/Temp/moz-screenshot.jpg" alt="" />Metade dos enfermeiros não conseguiu emprego na sua área de formação seis meses depois de ter terminado o seu curso, revela um inquérito feito pela Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE) junto das cerca das 40 escolas de Enfermagem do país no final do ano passado.<br /> <br />Por ano saem das escolas de Enfermagem cerca de três mil licenciados. Porque não encontram emprego na sua área de formação, hoje é possível ver enfermeiros a trabalhar em lavandarias, caixas de supermercado, até como ajudantes de Pai Natal na última época festiva. E há quem tente não perder a prática frequentando intermináveis estágios profissionais não remunerados, afirma o presidente da FNAEE, Gonçalo Cruz.<br /><br />Das respostas que obtiveram das escolas (19 responderam) é possível concluir que, a nível nacional, depois de três meses do final do curso, só 24 por cento tinham conseguido lugar. Após seis meses, eram 55 por cento. "O cenário geral até é positivo face aos casos particulares", continua o presidente da FNAEE. O mesmo é dizer que as médias de empregabilidade escondem situações piores, sobretudo no Norte do país, e também melhores, verificadas, por exemplo, em Lisboa, continua.<br /><br /> <strong>Mapa das escolas</strong><br /><br />A situação desigual encontra explicação no mapa da distribuição das escolas. Existem cinco para toda a Zona Sul, 12 na área de Lisboa e Vale do Tejo e 15 na Zona Norte. Não é por acaso que é no Norte que a situação de falta de emprego dos enfermeiros mais se agravou, defende.<br /><br />No inquérito concluíram que, por exemplo, na Escola Supeiror de Enfermagem de Calouste Gulbenkian - Braga, dos 80 licenciados que saem por ano só cinco por cento conseguem emprego ao fim de três meses, número que sobe para 13 por cento ao fim de seis meses. Na Escola Superior de Saúde da Guarda, dos 40 licenciados, apenas quatro por cento estavam empregados três meses após o final do curso, número que era de 20 por cento passado meio ano. Na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo, aos três e seis meses a percentagem de desempregados mantinha-se inalterável: rondava 16,6 por cento dos recém-licenciados. Nas escolas da capital, o cenário, apesar de tudo, é mais risonho: 35 por cento conseguiram emprego ao fim de três meses e 80 por cento ao fim de um semestre a seguir ao curso.<br /><br />O crescendo de escolas e vagas não parou desde o momento em que foi criada a licenciatura em Enfermagem, em 1999, diz Gonçalo Cruz. Metade são privadas e as propinas mensais podem oscilar entre os 350 e os 500 euros.<br /><br />O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) estima que haja no desemprego 2500 enfermeiros e há 15 mil em formação, o que significa que "o problema vai agudizar-se", defende a dirigente sindical, Guadalupe Simões. "No mínimo, era preciso colocar um travão e diminuir o número de vagas". Defende ainda que a decisão de aumentar o número de enfermeiros, embora seja função do Ministério da Ciência e Ensino Superior, também convém ao Ministério da Saúde porque assim "desvaloriza o trabalho de enfermagem".<br /><br />Desde a segunda metade de 2007 que um novo fenómeno é sintoma da situação da classe. A falta de emprego leva a que muitos profissionais tentem fazer voluntariado ou estágios não-remunerados, diz. "Alguns hospitais estão ilegalmente a recebê-los", sublinha Guadalupe Simões, explicando que os enfermeiros têm estágios integrados no seu curso, não precisam de mais, e assim os hospitais evitam admitir profissionais pagos. Ao mesmo tempo, com a quantidade tão grande de alunos nas escolas, começa a ser muito difícil arranjar-lhes "estágios com qualidade" integrados no curso.<br /><br />O pior é que dados do Ministério da Saúde, de 2004, davam conta da falta de 21 mil enfermeiros nos hospitais e 12 mil nos centros de saúde, lembra a dirigente. Entre 2003 e 2007 em todos os hospitais foram admitidos apenas 1100 profissionais.<br />In <a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1316505&idCanal=62" target="_blank">Jornal Público 14 de janeiro de 2008</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-21746397247016960892008-03-17T23:09:00.000+00:002008-12-10T09:12:25.747+00:00Nova Proposta?<div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">Boa noite,</span></div><div align="justify"><span style="font-family: trebuchet ms;">já foi divulgada a <a href="http://www.ste.pt/actualidade/2008/03/ProjDR_Remun.pdf">proposta</a> remuneratória para a carreira de <em>Técnico Superior </em>prevista pela <em><a href="http://www.spra.pt/Download/SPRA/SM_Doc/Mid_115/Doc_696/Anexos/Lei%20n.%2012-A%202008.pdf">Lei dos Vínculos, Carreiras e Remunerações</a></em>. Para a profissão de Enfermagem (supostamente a integrar nesta categoria), mesmo sendo negociada como <em>carreira especial</em>, é legítimo <strong>supor</strong> que seguirá uma linha de orientação salarial semelhante. Numa primeira análise é possível constatar que o topo salarial sofreu um aumento, ao contrário do ponto de entrada, que sofreu um retrocesso relativamente à antiga carreira de Técnico Superior.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A proposta é a seguinte:</span></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHn_5b1KGAOjPrBJToOvV-nfUMWkjjVjSonfEc4CfTcPcQ_AAt69jPum5jm2wboDVG8BbRHz9U2XflTpMghHzGoU-ZmaLOch5F4S9recA_dhC8CKP-A9Y4Oo67Pahwf0eD05ZK39SsBA/s1600-h/Tabela+salarial+TS.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177727221316056722" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHn_5b1KGAOjPrBJToOvV-nfUMWkjjVjSonfEc4CfTcPcQ_AAt69jPum5jm2wboDVG8BbRHz9U2XflTpMghHzGoU-ZmaLOch5F4S9recA_dhC8CKP-A9Y4Oo67Pahwf0eD05ZK39SsBA/s400/Tabela+salarial+TS.jpg" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-12090478807894523002008-03-13T21:55:00.000+00:002008-12-10T09:12:25.947+00:00O balde estará ROTO?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0r6m8Kh973TWhY0XrKVacJF3s8jHUhNbGo2xZR5Reo_Su7-2UvSpOalZCoqru7Py6TrJPp4uZmFnpQ0RwFhM-qJmai6LSJLars0xjJG73V1bpggTLpv61Z7J19aY27hsDUnHd5ysXTQ/s1600-h/Balde.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177294331562292834" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0r6m8Kh973TWhY0XrKVacJF3s8jHUhNbGo2xZR5Reo_Su7-2UvSpOalZCoqru7Py6TrJPp4uZmFnpQ0RwFhM-qJmai6LSJLars0xjJG73V1bpggTLpv61Z7J19aY27hsDUnHd5ysXTQ/s400/Balde.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:trebuchet ms;">As diversas entidades envolvidas na defesa e regulação da profissão de Enfermagem apelam constantemente à disponibilização e desbloqueio de novas vagas de acesso, para Enfermeiros, ao SNS. Simultaneamente, enquanto uma mão persegue este objectivo, a outra, por desleixo, perde o que a primeira tenta alcançar.</span><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A <a href="http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2008/02/ficando-para-trs.html">substituição de Enfermeiros por outros profissionais</a> é já demasiado evidente em vários sectores da Saúde, e encontra em todos nós uma passividade que nunca presumi ser possível. Alguns, mais atentos e inquietos, vão <a href="http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2007/02/o-dever-de-denunciar.html">denunciando</a> irregularidades várias, nomeadamente no que toca a usurpação de funções, sem que as referidas entidades arrostem esta questão de forma eficaz.</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Sendo assim, será que o "balde" está irremediavelmente</span><span style="font-family:Trebuchet MS;"> roto? Que estratégias desenvolver?</span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A indefinição do <em>acto de Enfermagem</em> é um dos argumentos que encobre estas tentativas de substituição que, à <em>posteriori,</em> se afirmam como perigosas para a segurança dos utentes. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A título de curiosidade, e como hoje é dia mundial do rim, a diálise é uma das áreas de actuação dos Enfermeiros que é acompanhada por orientações legislativas que, apesar de algumas inespecificidades, não deixam grandes <em>margens</em> para dúvidas (artº 241/2000):</span></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Trebuchet MS;" >a</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:85%;" >"</span><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-size:85%;" ><em style="color: rgb(255, 255, 255);">4 — As unidades periféricas </em><span style="color: rgb(255, 255, 255);">[unidades de diálise] </span><em><span style="color: rgb(255, 255, 255);">classificam-se, quanto aos cuidados prestados, em unidades de cuidados diferenciados e unidades de cuidados aligeirados.</span><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">5 — As unidades de cuidados diferenciados são unidades de hemodiálise em que os </span><span style="color: rgb(255, 255, 255);">actos e as técnicas dialíticas são executados por enfermeiros</span><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.</span><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">6 — As unidades de hemodiálise de cuidados aligeirados são unidades de hemodiálise em que os actos e as técnicas dialíticas são executados pelos próprios doentes sob supervisão de </span><span style="color: rgb(255, 255, 255);">enfermeiros</span><span style="color: rgb(255, 255, 255);"> e destinam-se exclusivamente a doentes com aptidão para efectuar hemodiálise com, pelo menos, três meses de ensino, treino e provas de aptidão favoráveis."</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 255);">in Doutor Enfermeiro</span><br /></em></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-24399506141768953082008-03-10T20:52:00.001+00:002008-12-10T09:12:26.503+00:00Última reunião....<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizHGVuK3pyUhM2DY5qAs5xV2NCVW9YzqjUcKAv4sXw95GvyhTD8_rWs_KyRLjyYqBP0800P00KqyvqTPbDYDGOmGORigvza23MREkSQFton0wrAOILy-IaWMvMnNCjUHVgjUr2Pm0xzKk/s1600-h/Audiencia+PMinistro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176195532366166034" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizHGVuK3pyUhM2DY5qAs5xV2NCVW9YzqjUcKAv4sXw95GvyhTD8_rWs_KyRLjyYqBP0800P00KqyvqTPbDYDGOmGORigvza23MREkSQFton0wrAOILy-IaWMvMnNCjUHVgjUr2Pm0xzKk/s400/Audiencia+PMinistro.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family: trebuchet ms;">Quando para a Ordem dos Enfermeiros (OE) é tudo tão complicado, para a Ordem dos Médicos (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">OM</span>) a simplicidade é o lema diário (ver <a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7593807&tipo=cr">notícia</a> do <em>Jornal Expresso</em> abaixo). Quando para a OE é tudo moroso, para a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">OM</span> a rapidez é banal.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(255, 255, 255);">a</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">O problema é antigo mas de tão <strong>fácil</strong> resolução - a falta de qualidade dos muitos locais de "estágio" dos alunos de Enfermagem. Quando esta questão é colocada à OE, a resposta é composta por um conjunto de divagações, boas intenções e ausência de acções. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A OE reconhece o problema. E não é apenas mais um problema. É um dos <strong>maiores</strong> problemas da Enfermagem. Só isso. </span><span style="font-family: Trebuchet MS;">Medidas urgentes exigem-se <strong>já</strong>. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A OE propôs reconhecer e certificar os campos de estágio que preencham determinados critérios qualitativos e quantitativos (no âmbito do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">MDP</span> - Modelo de Desenvolvimento Pessoal), para que o ensino de Enfermagem se constitua ao mais alto nível. Até agora nada.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">OM</span>, essa, <a href="http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7593807&tipo=cr">não vai por meias medidas</a>. <strong>Certificou</strong> a <em><strong>idoneidade</strong></em> de uma instituição privada para a formação de especialistas em Pediatria (que é o mesmo que dizer que mais nenhum privado tem autorização para formar médicos). <strong>Exigência</strong> e <strong>rigor</strong> acima de tudo. Bons profissionais exigem boas condições formativas. Isto é tão simples (mas complicado para algumas cabeças). </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(255, 255, 255);">a</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib_lw7VnCiqUYKQUdaapW6dh3pUpVtc4yNQmMDrzGIDq8qQtTfb2k9RRhRwaRkrEOvW_b40G4dPjkGDAlxLY0DSqK6X55g4VWTFtnqOdP0lTlP9Uz42sY5R8LAfb-dcPw-XW_yThYzIcE/s1600-h/OM_not1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176190163657046018" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib_lw7VnCiqUYKQUdaapW6dh3pUpVtc4yNQmMDrzGIDq8qQtTfb2k9RRhRwaRkrEOvW_b40G4dPjkGDAlxLY0DSqK6X55g4VWTFtnqOdP0lTlP9Uz42sY5R8LAfb-dcPw-XW_yThYzIcE/s400/OM_not1.jpg" border="0" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS;">Enquanto uns não "brincam em serviço", a OE continua na sua jornada, lenta e contaminada pela inércia, a caminho de não sei muito bem o quê... entretanto, vamos assistindo à formação de Enfermeiros em creches, lares, escolas, infantários, casas de repouso e sabe-se lá mais o quê...</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Aproveito para tomar a liberdade de aconselhar à OE um "estágio" na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">OM</span> para ver se aprende como é que se fazem <em>coisas</em>, bem feitas de preferência, com rapidez, eficácia e eficiência.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Posto isto, resta-me referir que a OE teve uma <a href="http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=44&highlight=429">reunião</a> com um Engenheiro, não um qualquer, mas com o Primeiro Ministro (e Ministra da Saúde). Vai daí que nós, Enfermeiros, pensávamos que a <em>Senhora Bastonária (e Companhia)</em> iria abordar <em>amplamente</em> o tema que nos <strong>preocupa</strong> a todos nós: o <strong>desemprego causado pelo excesso de formação</strong>! Mais um puro engano. Outro. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">No <em>site</em> da OE é possível ler que "<span style="color: rgb(153, 0, 0);"><em>o Senhor Primeiro Ministro assumiu o compromisso de reforçar as dotações de profissionais - nomeadamente enfermeiros - de acordo com as necessidades dos serviços de saúde, bem como de impedir que jovens Enfermeiros fiquem no desemprego</em></span>". Isto não passa de uma <em>asseveração ilusória</em> e concebida para atirar mais uns <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">grãozinhos</span> de areia para os olhos de quem se esforça diariamente. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">O que o senhor Primeiro Ministro (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">PM</span>) afirmou foi que iria desenvolver "esforços" no sentido de incrementar o número de profissionais de saúde no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">SNS</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Entediado</span>, acrescentou ainda que era intenção do governo satisfazer as necessidades dos utentes... </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A OE concluiu daqui que o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">PM</span> iria impedir que os "<em>jovens</em> <em>Enfermeiros fiquem no desemprego</em>". Ora, a admissão de <em>uma dúzia</em> de Enfermeiros pode ser considerada como um incremento, politicamente falando.... faço-me entender?</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong>Só </strong>a<strong> </strong>admissão Enfermeiros não resolve o desemprego, até porque as necessidades não são infinitas e eternas (e as vagas são escassas)... a redução do número de vagas nas Escolas dava algum jeito, não? </span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Como a OE passa os dias a dizer que esse assunto é do âmbito da tutela, houve quem supusesse que esta reunião seria fulcral para discutir esse aspecto, mas a OE... permaneceu ao seu nível: em silêncio! É um boa atitude, sim senhor, não haja dúvidas!!</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">O resto da reunião decorreu na linha das intenções mínimas esperadas pelos Enfermeiros...</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS; color: rgb(255, 255, 255);">a</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Mas, sem dúvida, a grande surpresa ("recado" do Sindicato <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">Independente</span> dos Médicos - SIM) vem a seguir <span style="color: rgb(102, 102, 102);">(clicar na imagem para ampliar e ler)</span>! </span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176205762978265122" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjM8Ey-B6q7PmBmsyn0MupD-lOaHpNWVCTTQQPErM0zvyt_V5ufIIKmnBiwWaZ1sxBCTVd45cprPh0BE10WP6g5__BuBSoWpCTbNARIrng2Iw_3nqEsiXvdQzVSlSYKbnC8dYT34RrcUM/s400/sms1.jpg" border="0" />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-11273042198096232042008-03-07T19:11:00.000+00:002008-12-10T09:12:26.637+00:00Enfermeiros no LIMITE!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNuOt3lYLTYFI_Au99fE1qI8BcO_IfA9vMlmuPlYihFQlVI9FvUwaohTxJ29bHBolVD8wiCrHTTG4AN7bO0DO7RBLAbfbJT2USXN5Bw2DUqazJPaCosQvVV2Zf0QTrSausVkJ-itD_Nbc/s1600-h/robert-sengstacke-i-have-a-dream.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNuOt3lYLTYFI_Au99fE1qI8BcO_IfA9vMlmuPlYihFQlVI9FvUwaohTxJ29bHBolVD8wiCrHTTG4AN7bO0DO7RBLAbfbJT2USXN5Bw2DUqazJPaCosQvVV2Zf0QTrSausVkJ-itD_Nbc/s320/robert-sengstacke-i-have-a-dream.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5175081701964582674" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"<em>Ao Dr. Enfermeiro,</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Aos Membros da Ordem (Orgãos Sociais Nacionais e Regionais,</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Aos Sindicatos dos Enfermeiros SE, S.I.P.E (FENSE) e SEP</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Aos Colegas,</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Um dia Martin Luther King começou um discurso com uma frase histórica : I have a dream...</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Os Enfermeiros deste País não terão futuro sem união. Debatemo-nos com problemas graves aos quais a Classe na sua maioria parece alhear-se. </em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>O processo de Bolonha veio trazer novas incertezas à profissão. Quantos de nós sabem o que este processo implica? Master ou Bachelor? Uniformização dos Planos de Estudos? Como é possível que se estejam a preparar Enfermeiros Especialistas nos moldes do Processo de Bolonha em algumas Escolas e simultaneamente com base no modelo que todos conhecem, noutras? Parece-me necessário parar para pensar nesta e noutras discrepâncias. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A ordem dos Enfermeiros deveria primeiro definir convenientemente o Plano de Estudos do Curso Superior de Enfermagem e do Exercício profissional Tutelado e impô-los a todas as Escolas através do Ministério do Ensino Superior, a fim de se uniformizar a formação dos futuros Enfermeiros e até dos actuais. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Não se pode permitir que cada cabeça dite a sua sentença. Se os muitos Enfermeiros Europeus ficam satisfeitos com o título académico de bachelor (Bacharéis), os Portugueses não devem aceitar menos do que já têm há alguns anos, daí que master será o mínimo necessário. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Se a Ordem afirmar que não reconhecerá os títulos académicos não homologados e não aceites por Ela, para validar o título profissional talvez as Escolas de Enfermagem pensem duas vezes antes de aliciarem os alunos. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Caros Membros da Ordem, não basta falar informalmente com os membros do Governo sobre o assunto, é preciso apresentar uma proposta fidedigna que seja aprovada e aplicada uniformemente em todas as Escolas Superiores de Enfermagem, seja ao nível da Licenciatura (master) seja ao nível mais graduado de formação. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Se a força para implementar tais medidas não for suficiente alertem os Sindicatos dos Enfermeiros e eu tenho a certeza que todos eles darão o apoio necessário para que as mais elementares pretensões dos Enfermeiros não se percam nos bastidores do poder político. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Há outras reivindicações que são de âmbito sindical. Conhecêmo-las. Estão aliás bem patentes. São pretensões exclusivas da nossa classe que não me canso de repetir : Carreira de Enfermagem, tabela salarial, avaliação, especifidade da profissão de enfermagem, desgaste e penosidade do exercício profissional, para que o tempo de serviço e idade da reforma não sejam as que o Governo ditou à margem das negociações com sindicatos. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Caros colegas, corremos o risco de (como me disse um colega no seu modo humorista) andar a administrar a terapêutica aos doentes com o auxílio de um andarilho...</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Estas são reivindicações nossas, de uma Classe com todos os requisitos para ser uma Classe com uma carreira Especial. Por isso eu não acredito em generalidades na luta,já que as especifidades da Profissão não se enquadram numa luta generalista em que a Enfermagem é só mais uma, num conjunto de muitas profissões. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Restringir a NOSSA LUTA ao que nos diz especificamente respeito seria a maior bofetada de luva branca que a Enfermagem daria a quem com responsabilidades de Governação se acha no direito de impôr unilateralmente disposições legislativas, atentatórias da nossa dignidade . </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>No calendário das formas de luta os Professores surgem isolados (70000) na sua greve e na sua manifestação. Os Enfermeiros no activo com nomeação definitiva ou com contratos de trabalho por tempo indeterminado, os Enfermeiros no desemprego, os Enfermeiros com contratos precários, pagos na sua maioria a preço de saldo, os alunos das Escolas de Enfermagem, não merecem eles também uma luta só deles? Por isso, eu contestei a amálgama desta luta massificada que nos ofusca a identidade de sermos Enfermeiros. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A sabedoria popular é pródiga em sentenças do senso comum: quando a esmola é muita o pobre desconfia.....Iluminou-se a alma de muitos Enfermeiros e a minha também, quando o SEP anunciou esta jornada de luta demonstrando o descontentamento da Classe; iluminou-se a alma de muitos de nós e a minha também, quando pensamos que a luta seria a NOSSA LUTA ; iluminou-se a alma de todos quando acreditamos que os sindicatos dos Enfermeiros SE e S.I.P.E. ((FENSE)) e SEP dariam as mãos nesta luta pela Enfermagem; obscureceu-se a alma da Enfermagem quando se deparou com uma luta conjunta com outros sindicatos, que não de Enfermeiros. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Porque esta luta é NOSSA e somos nós que a temos de LUTAR. Os Enfermeiros têm que reaprender a organizarem-se, sem dependerem de um conjunto, que embora muito digno, não LUTA nas nossas trincheiras específicas. </em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Os Enfermeiros têm de reaprender a ter a coragem que dá a força; Os Enfermeiros têm de reaprender que a intimidação e a propaganda do medo são a arma dos que nos querem amordaçar e derrotar, recusando-nos o direito de ter direitos. Os Enfermeiros têm de reaprender a unir esforços e vontades, em volta dos representantes sindicais. Os SINDICATOS DOS ENFERMEIROS têm de reaprender a dialogar, a unirem-se, a lutar pela Classe. </em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>OE, SE, S.I.P.E. (FENSE) e SEP unam-se pela Enfermagem e aí sim eu direi: A Alma da Enfermagem voltou a sorrir.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Um abraço colegas.</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><em>Margarida de Barros</em>"</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-54575492378681183992008-03-06T23:40:00.001+00:002008-12-10T09:12:26.743+00:00Desemprego em Enfermagem<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3-C0wT7F9-jjtF04g6j_BWBMtrN8j3a2tLhpBsbOZrs_6En-mdM3FzOgHIDVhf3mE3S7hYzCWw0_kMAJF-xkRttN2na7s7TI3bgoC7KV7-8pLQZ6qEPikrNvh2n7R74K7f3x1omBogM/s1600-h/Desemprego.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3-C0wT7F9-jjtF04g6j_BWBMtrN8j3a2tLhpBsbOZrs_6En-mdM3FzOgHIDVhf3mE3S7hYzCWw0_kMAJF-xkRttN2na7s7TI3bgoC7KV7-8pLQZ6qEPikrNvh2n7R74K7f3x1omBogM/s400/Desemprego.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5174782160299580066" border="0" /></a><br /><div class="verdana_11_gray" style="margin: 10px 0px 20px;" align="justify"><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_txtTextos" style="font-size:11;"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:100%;" >Metade dos enfermeiros não conseguiu emprego na sua área de formação seis meses depois de ter </span><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:100%;" >terminado o seu curso, revela um inquérito feito pela Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE) junto das cerca das 40 escolas de Enfermagem do país no final do ano passado.<br /><br />Por ano saem das escolas de Enfermagem cerca de três mil licenciados. Porque não encontram emprego na sua área de formação, hoje é possível ver enfermeiros a trabalhar em lavandarias, caixas de supermercado, até como ajudantes de Pai Natal na última época festiva. E há quem tente não perder a prática frequentando intermináveis estágios profissionais não remunerados, afirma o presidente da FNAEE, Gonçalo Cruz.<br /><br />Das respostas que obtiveram das escolas (19 responderam) é possível concluir que, a nível nacional, depois de três meses do final do curso, só 24 por cento tinham conseguido lugar. Após seis meses, eram 55 por cento. "O cenário geral até é positivo face aos casos particulares", continua o presidente da FNAEE. O mesmo é dizer que as médias de empregabilidade escondem situações piores, sobretudo no Norte do país, e também melhores, verificadas, por exemplo, em Lisboa, continua.<br /><br /><strong>Mapa das escolas</strong><br /><br />A situação desigual encontra explicação no mapa da distribuição das escolas. Existem cinco para toda a Zona Sul, 12 na área de Lisboa e Vale do Tejo e 15 na Zona Norte. Não é por acaso que é no Norte que a situação de falta de emprego dos enfermeiros mais se agravou, defende.<br /><br />No inquérito concluíram que, por exemplo, na Escola Superior de Enfermagem de Calouste Gulbenkian - Braga, dos 80 licenciados que saem por ano só cinco por cento conseguem emprego ao fim de três meses, número que sobe para 13 por cento ao fim de seis meses. Na Escola Superior de Saúde da Guarda, dos 40 licenciados, apenas quatro por cento estavam empregados três meses após o final do curso, número que era de 20 por cento passado meio ano. Na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo, aos três e seis meses a percentagem de desempregados mantinha-se inalterável: rondava 16,6 por cento dos recém-licenciados. Nas escolas da capital, o cenário, apesar de tudo, é mais risonho: 35 por cento conseguiram emprego ao fim de três meses e 80 por cento ao fim de um semestre a seguir ao curso.<br /><br />O crescendo de escolas e vagas não parou desde o momento em que foi criada a licenciatura em Enfermagem, em 1999, diz Gonçalo Cruz. Metade são privadas e as propinas mensais podem oscilar entre os 350 e os 500 euros.<br /><br />O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) estima que haja no desemprego 2500 enfermeiros e há 15 mil em formação, o que significa que "o problema vai agudizar-se", defende a dirigente sindical, Guadalupe Simões. "No mínimo, era preciso colocar um travão e diminuir o número de vagas". Defende ainda que a decisão de aumentar o número de enfermeiros, embora seja função do Ministério da Ciência e Ensino Superior, também convém ao Ministério da Saúde porque assim "desvaloriza o trabalho de enfermagem".<br /><br />Desde a segunda metade de 2007 que um novo fenómeno é sintoma da situação da classe. A falta de emprego leva a que muitos profissionais tentem fazer voluntariado ou estágios não-remunerados, diz. "Alguns hospitais estão ilegalmente a recebê-los", sublinha Guadalupe Simões, explicando que os enfermeiros têm estágios integrados no seu curso, não precisam de mais, e assim os hospitais evitam admitir profissionais pagos. Ao mesmo tempo, com a quantidade tão grande de alunos nas escolas, começa a ser muito difícil arranjar-lhes "estágios com qualidade" integrados no curso.<br /><br />O pior é que dados do Ministério da Saúde, de 2004, davam conta da falta de 21 mil enfermeiros nos hospitais e 12 mil nos centros de saúde, lembra a dirigente. Entre 2003 e 2007 em todos os hospitais foram admitidos apenas 1100 profissionais.<br /></span></span></div> <div class="verdana_11_gray" style="margin: 10px 0px 20px;" align="justify"><span style="font-size:11;"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:100%;" >In 'Público de 14 de Janeiro de 2007</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3168119616459777412.post-92042443695022016242008-03-06T23:34:00.000+00:002008-12-10T09:12:26.933+00:00MOBILIZAÇÃO PRECISA-SE<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://arevoltadoenfermeiro.blogspot.com/2008/02/mobilizao-precisa-se.html"><br /></a> </h3> <p><a style="font-weight: bold;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjddrPG3Cc6-FqU0MR5gyIu0vvSDU01v89bO_EOQSc9Ab7npvy0Q4b-Dd2HvNaWE9s5-LbEOBZMCDWdWhgrtAtVSURLpyhqAEu9kPegxiLZ5Rx9-l3oKcwsByhXemDuaVQKzAPzyPy2CIo/s1600-h/9345282_17559862.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 260px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjddrPG3Cc6-FqU0MR5gyIu0vvSDU01v89bO_EOQSc9Ab7npvy0Q4b-Dd2HvNaWE9s5-LbEOBZMCDWdWhgrtAtVSURLpyhqAEu9kPegxiLZ5Rx9-l3oKcwsByhXemDuaVQKzAPzyPy2CIo/s400/9345282_17559862.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5172547774550667586" border="0" /></a><br /><span>"<span style="font-style: italic;">Ó São Precário, protegei-nos a nós, precários da Terra, fazei com que nos paguem subsídio de maternidade, protegei as funcionárias dos centros comerciais, os anjos dos call center, concedei aos falsos trabalhadores independentes subsídio de férias e reforma, rendimentos para todos e serviços gratuitos, livrai-os dos despedimentos malignos.(...)</span>"<br />Assim começa uma reportagem na revista VISÂO desta semana intitulada "<a href="http://aeiou.visao.pt/Actualidade/Portugal/Pages/geracaoemsaldo.aspx">Geração em saldo</a>". Nesta reportagem é descrito que a Licenciatura em Enfermagem é o 4º no ranking nacional de Licenciados desempregados! (não na versão online mas na revista). Não é novidade, bem sei, mas é sempre bom não esquecer. Eu não esqueço, outros não esquecerão, mas alguns fazem ouvidos moucos ou fingem não querer reconhecer...<br /><br />Mudando de assunto, quero lembrar que neste preciso momento em que escrevo estas palavras, está a decorrer uma das maiores manifestações de Profes dos últimos tempos. Em Braga estão concentrados mais de um milhar de profes com velas na mão e vestes negras de luto. O site da <a href="http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3167&mid=115">FENPROF</a> anuncia uma concentração ultramegagrande(!!) para o próximo dia 08 de Março em Lisboa. Meus amigos, esta federação de sindicatos de Profes faz parte da CGTP, tal como o SEP! Terão eles maior poder de mobilização? Terão os profes mais razões que nós para estarem descontentes? NÃO ME PARECE! Então será que somos nós burros e gostamos de ser espezinhados? PARECE QUE SIM!<br /><br />Senhores do SEP e do SE tirem ideias capazes de mobilizar os Enfermeiros a nível nacional, não em pequenos nichos dispersos. Façam um estágio (não remunerado, claro!) na FENPROF e DESPERTEM DE UMA VEZ ! Esta imoperância vai ter um custo elevado para todos os Enfermeiros Portugueses. Melhor, já estamos a pagar!</span></p>Unknownnoreply@blogger.com0