quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Apoio da Ordem Existe. "Nao aos Paramédicos"


Tendo em consideração as notícias vindas a público nos últimos dias sobre a emergência pré-hospitalar, o Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros, reunido hoje, vem, na defesa da segurança dos cidadãos, afirmar o seguinte:O transporte pré-hospitalar de socorro, sendo um serviço em que a proximidade com as populações é fundamental, não se compadece com a mera existência de viaturas de emergência. Isto significa que, além dos veículos, é necessário ter recursos humanos adequados - em número e em termos de formação - para a prestação de cuidados de socorro em segurança, que acautelem as necessidades dos cidadãos.A Ordem dos Enfermeiros (OE) defende, por isso, que dadas as características dos profissionais que actualmente prestam cuidados pré-hospitalares, não se justifica a existência de uma nova profissão ou grupo profissional (vulgo paramédicos) em Portugal. Isto não invalida que se invista na formação dos tripulantes de ambulância, uma vez que a melhor preparação dos mesmos significaria uma melhoria na complementaridade das respostas às necessidades das pessoas a socorrer.Para a Ordem dos Enfermeiros, as respostas às situações de socorro pré-hospitalar exigem não só saberes técnicos, mas também capacidade para avaliar cada caso e, tendo em consideração os protocolos existentes com o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), actuar em tempo útil e com a máxima segurança. No entender da OE, os enfermeiros que trabalham em emergência são os profissionais que reúnem estes requisitos e que estão disponíveis, de imediato, a actuar no terreno.

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